Já se foram quatro anos de graduação, dois de mestrado e (quase) quatro de doutorado seguidos, e eu ainda não sei como consegui chegar até aqui. Meritocracia?! Ah, nunca foi! Eu JAMAIS conseguiria entrar numa universidade federal se não fosse o apoio incondicional dos meus pais; se não fosse a graça de Deus (ainda que sem entender por que ela não é sobre todos); se eu não tivesse meu tio Sebastião (Prof. Dr. em Economia) para mostrar que é possível e me dizer que eu conseguiria; se eu não tivesse o apoio material e emocional que tive; se não tivesse uma universidade pública na minha cidade; se ela não fosse gratuita etc. Enfim, eu tive muita SORTE primeiro para depois poder me esforçar. Por essas e outras, também agradeço imensamente a todos e todas que lutaram (e sofreram muito, perdendo até suas vidas) e ainda lutam pela liberdade, pela democracia, pelo Estado de bem-estar social, enfim, por nós, o povo! Mas os agradecimentos não param por aqui, e muita gente foi essencial para a minha trajetória e construção dessa tese. Assim, agradeço grandemente: À minha família, meus pais e irmãos, que sempre me deram o bem mais valioso desse planeta: o amor! Ao meu sobrinho Noah, que tem me mostrado o porquê a vida realmente vale a pena e temos que continuar lutando. À minha orientadora, Vanessa Petrelli, pela parceria desde a minha monografia na graduação, pelas "sacações", pela sua empatia e vontade de ensinar. Aos professores e professoras do IERI, que não só me inspiraram a estudar economia, mas me ensinaram com maestria e amor à profissão. Aos meus colegas de trabalho do CEPES, que sempre me apoiaram e me deram suporte para esta empreitada, em especial ao Pedro Henrique, pela disponibilidade e ajuda dada a respeito da parte econométrica dessa tese. Aos demais técnicos(as) administrativos(as) do IERI, que sempre foram atenciosos e solícitos às minhas demandas, em especial a Camila do PPGE. À minha namorada Patrícia, pelo amor, paciência e por sempre me dizer que eu conseguiria. Aos meus amigos, por me apoiarem e tornarem a vida mais leve e feliz. À toda a sociedade brasileira, por financiar as universidades públicas e, também, à CAPES, que por um ano me concedeu bolsa de estudo, e essa foi essencial para a minha manutenção material naquele período. Que a minha tese e posteriores trabalhos possam acrescentar pelo menos uma gota nesse imenso oceano que é o conhecimento humano.