2013
DOI: 10.20396/rap.v7i1.8635674
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Os sentidos contemporâneos das coisas do passado: reflexões a partir da Amazônia

Abstract: RESUMOO texto trata da relação entre as comunidades locais na Amazônia e o patrimônio arqueológico, considerando a percepção tátil como elemento importante no reconhecimento e na apropriação das coisas do passado. Com base no mapeamento desses casos em distintas localidades, proponho a reflexão sobre a potencialidade das pesquisas acerca dos sentidos que permeiam tais relações e a sua contribuição para a legitimação dos discursos nativos sobre o passado e para a gestão dos bens arqueológicos. O artigo apresent… Show more

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“…Esse é o caso do Brasil, onde a EP está, desde 2002, vinculada aos projetos de licenciamento ambiental, em decorrência de normativa do Estado 3 . O discurso preservacionista do Estado se serve dos projetos de EP para promover a padronização da percepção da cultura material e do passado (BEZERRA, 2012(BEZERRA, , 2013. Esse descompasso tem norteado as perspectivas sobre as relações que as comunidades locais estabelecem com o patrimônio arqueológico no Brasil.…”
Section: O Desenvolvimento Desenvolve a Desigualdadeunclassified
“…Esse é o caso do Brasil, onde a EP está, desde 2002, vinculada aos projetos de licenciamento ambiental, em decorrência de normativa do Estado 3 . O discurso preservacionista do Estado se serve dos projetos de EP para promover a padronização da percepção da cultura material e do passado (BEZERRA, 2012(BEZERRA, , 2013. Esse descompasso tem norteado as perspectivas sobre as relações que as comunidades locais estabelecem com o patrimônio arqueológico no Brasil.…”
Section: O Desenvolvimento Desenvolve a Desigualdadeunclassified
“…Pensemos em nossos exemplos e veremos que o potencial da Arqueologia que desenvolvemos em nosso continente não deixa nada a desejar às correntes tradicionais da arqueologia. Pensemos no exemplo da arqueologia indígena (AYALA ROCABADO, 2007ROCABADO, , 2008GNECCO, 2004), na arqueologia da ditadura (ZARANKIN & NIRO, 2006), na arqueologia pública e descolonizante (BEZERRA, 2003(BEZERRA, , 2010(BEZERRA, , 2012LEMOS, 2014), na etnoarqueologia (POLITIS, 2002;CASTAÑEDA, 2008), nas arqueologias indisciplinadas (HABER, 2012), na arqueologia sensorial (PELLINI, 2010(PELLINI, , 2014SALERNO, 2011), na arqueologia política (GNECCO, 2009;LIMA, 2013), na arqueologia pós colonial (KOJAN & ANGELO, 2005), na arqueologia histórica (FUNARI, 2002(FUNARI, , 2007LIMA, 1994), nas discussões sobre materialidade (ACUTO, 2005;REIS, 2009), na arqueologia marítima (DURAN & RAMBELLI, 2012), na arqueologia social latinoamericana (ZARANKIN & ACUTO, 1999), na arqueologia do capitalismo (SENATORE, 2007;GUIMARÃES & QUESADA, 2012), na arqueologia da diáspora (AGOSTINI, 2012;SOUZA, 2013), sobre as micro histórias da arqueologia (TANTALEAN & TRONCOSO, 2012), nas arqueologias malditas (HABER & ZARANKIN, 2012), na multivocalidade (GNECCO, 1999) e por ai vai. Com tantos exemplos em mente, talvez eu não tenha mais motivos para o tanto pessimismo.…”
Section: O VI Taasunclassified
“…Nesse sentido, ao tomarmos conhecimento das iniciativas de distanciamento dos modos clássicos coloniais da disciplina, é impossível não constatar a centralidade dada ao diálogo com diversos coletivos humanos, à imagem da arqueologia baseada em comunidade (Marshall, 2002;Mcdavid, 2002;Agbe-Davies, 2010), e particularmente a partir da proposta de Arqueologia Feminista Negra (Battle-Baptiste, 2011), da arqueologia etnográfica (Castañeda, 2008;Hamilakis & Anagnostopoulos, 2009;Moraes, 2012), das arqueologias indígenas (Atalay, 2006;Million, 2005) bem como de outras correntes teóricas críticas e decoloniais (Gnecco, 2013;Haber, 2015;Colwell-Chanthaphonh & Ferguson, 2008;Green et al, 2003;Bezerra, 2011, Bezerra, 2013Gnecco & Rocabado, 2010;Castañeda & Matthews, 2008;Silva et al, 2011;Cabral, 2014).…”
Section: Introductionunclassified