“…Pensemos em nossos exemplos e veremos que o potencial da Arqueologia que desenvolvemos em nosso continente não deixa nada a desejar às correntes tradicionais da arqueologia. Pensemos no exemplo da arqueologia indígena (AYALA ROCABADO, 2007ROCABADO, , 2008GNECCO, 2004), na arqueologia da ditadura (ZARANKIN & NIRO, 2006), na arqueologia pública e descolonizante (BEZERRA, 2003(BEZERRA, , 2010(BEZERRA, , 2012LEMOS, 2014), na etnoarqueologia (POLITIS, 2002;CASTAÑEDA, 2008), nas arqueologias indisciplinadas (HABER, 2012), na arqueologia sensorial (PELLINI, 2010(PELLINI, , 2014SALERNO, 2011), na arqueologia política (GNECCO, 2009;LIMA, 2013), na arqueologia pós colonial (KOJAN & ANGELO, 2005), na arqueologia histórica (FUNARI, 2002(FUNARI, , 2007LIMA, 1994), nas discussões sobre materialidade (ACUTO, 2005;REIS, 2009), na arqueologia marítima (DURAN & RAMBELLI, 2012), na arqueologia social latinoamericana (ZARANKIN & ACUTO, 1999), na arqueologia do capitalismo (SENATORE, 2007;GUIMARÃES & QUESADA, 2012), na arqueologia da diáspora (AGOSTINI, 2012;SOUZA, 2013), sobre as micro histórias da arqueologia (TANTALEAN & TRONCOSO, 2012), nas arqueologias malditas (HABER & ZARANKIN, 2012), na multivocalidade (GNECCO, 1999) e por ai vai. Com tantos exemplos em mente, talvez eu não tenha mais motivos para o tanto pessimismo.…”