Os Determinantes macroeconômicos da estrutura a termo do cupom cambial no Brasil

Abstract

Entre os indicadores macro, consideramos a taxa de câmbio em real por dólar, o ágio do credit default swap (CDS) Brasil, o índice de preço de commodities, a taxa de cupom cambial futura, a taxa futura de juros em dólar (London Interbank Offered Rate – LIBOR), a volatilidade implícita da taxa de câmbio e a inflação implícita no Brasil. O modelo possui excelente aderência para a estrutura a termo do cupom cambial, explicando cerca de 95% de sua variação. Aumentos no ágio do CDS, na taxa de cupom cambial de três meses, na LIBOR, no índice de preço de commodities e na volatilidade implícita do câmbio estão diretamente relacionados com aumentos na curva de cupom cambial. Por sua vez, encontramos uma associação positiva da expectativa de depreciação cambial com cupons cambiais mais curtos e negativa com a parte mais longa da curva. Choques na inflação implícita têm um pequeno impacto positivo para vencimentos curtos, mas levemente negativo para vencimentos mais longos.

Public investment, infrastructure and private investment in Brazil: is there a crowding-in effect?

“…In contrast, Rodrigues (2006) found evidence suggesting a positive impact of infrastructure expansions on labor productivity and output in Brazil from 1950 to 1995. Investment in infrastructure was disaggregated into five areas: electricity, telecommunications, railways, highways and ports.…”

Emprego juvenil: um estudo mato-grossense em comparação com as macrorregiões brasileiras

“…Conclusões semelhantes, em termos etários, são encontrados no trabalho de Fernandes e Picchetti (1999) que analisaram a estrutura do desemprego no Brasil metropolitano, entre diferentes dimensões socioeconômicas da população, por meio de um modelo empírico de regressão de classes. Os autores também realizaram simulações com ativos: "(...) as simulações para a probabilidade de desemprego (...) mostraram um padrão monotonamente decrescente com a idade, corroborando com as estatísticas descritivas de que a taxa de desemprego é mais elevada entre os jovens..." (FERNANDES;PICCHETTI, 1999, p. 100). Outros resultados importantes foram de que as probabilidades estimadas de desemprego e inatividade, caso todos os indivíduos da amostra fossem mulheres, foram 5,6% e 48,2%, respectivamente.…”

Participação Dos Jovens-Adultos No Mercado De Trabalho: Uma Análise Para O Brasil, Sul E Nordeste, Em 2019

“…Empiricamente, existe um conjunto de autores que abordaram a inatividade, a ocupação e a desocupação dos jovens e da população em geral e analisaram o impacto do nível de qualificação desses indivíduos nos mercados de trabalho internacional e nacional em diferentes estudos, como exposto no Quadro 1. Tais pesquisas evidenciaram que o nível de qualificação reduz as chances de inatividade e desemprego dos indivíduos (Fernandes & Picchetti, 1999;Silva & Kassouf, 2002;Camargo & Reis, 2005;Dagume & Gyekye, 2016;Ndagijimana et al, 2018;Alawad et al, 2020), mas que ser qualificado não é suficiente para garantir uma vaga no mercado de trabalho.…”

“…De forma geral, identificou-se que, com o aumento da escolaridade dos indivíduos, a probabilidade de estar desempregado é reduzida. Contudo, em determinado ponto o nível de qualificação passa a ter retornos decrescentes, o que significa que ao mesmo tempo em que a escolaridade dos indivíduos aumenta, a probabilidade de desemprego decresce, tendo assim formato de U invertido (Fernandes & Picchetti, 1999;Camargo & Reis, 2005;Cunha et al, 2011). Dessa forma, a alta taxa de desemprego é verificada até mesmo quando o grupo de jovens tem elevado nível de qualificação (Camargo & Reis, 2005).…”

“…Parte do aumento da probabilidade de desemprego está associada à força de trabalho, visto que ela eleva-se juntamente com os anos de estudo, sobretudo em relação aos menos qualificados. Por outro lado, a probabilidade de inatividade da população tende a reduzir-se mediante o aumento da escolarização (Fernandes & Picchetti, 1999).…”