Os Desafios Para a Inclusão De Pessoas Com Deficiência Em Organizações Da Construção Civil

Silva, Pablo Marlon Medeiros da; Neto, Manoel Pereira Rocha; Brito, Lydia Maria Pinto; Barreto, Laís Karla da Silva; Gurgel, Fernanda Fernandes

doi:10.15628/holos.2017.4742

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“…(BRASIL, 2008;. Silva;Gomide (2008, p. 337-338), diz que "a chegada de alunos com deficiência aos cursos de graduação das universidades públicas tem revelado uma necessidade emergencial que é a de que os aspectos educacionais relacionados ao processo de atendimento acadêmico deste grupo sejam trazidos ao debate, buscando oferecer condições mínimas de acesso e permanência dessa população no meio universitário." Manzini (2008) destaca que o acesso é compreendido de uma maneira ampla, ou seja, corresponde não só ao ingresso à universidade (por meio de um processo seletivo, justo e atento às necessidades dos alunos com deficiência), mas à permanência desse aluno na instituição (subsídios que garantam condições adequadas para a conclusão com sucesso do curso).…”

Section: Pcdunclassified

“…No campo da educação, Monlevade (2009, p.1) Silva;Gomide (2008, p. 337-338), diz que "a chegada de alunos com deficiência aos cursos de graduação das universidades públicas tem revelado uma necessidade emergencial que é a de que os aspectos educacionais relacionados ao processo de atendimento acadêmico deste grupo sejam trazidos ao debate. Buscando oferecer condições mínimas de acesso e permanência dessa população no meio universitário".…”

Section: Pcdunclassified

“…Já no cenário da diversidade, as PcDs constantemente se apresentam lutando para conquistar seu espaço em espaços públicos e privados, buscando por oportunidades de trabalho (SILVA et al, 2017). No enatando para Basei, Cavasini (2015), um dos maiores problemas em relação à acessibilidade nas escolas é, sem dúvida, a existência de edificações e a utilização dos equipamentos escolares e mobiliário.…”

Section: Quanto à Percepção De Inclusão De Pessoa Com Deficiênciaunclassified

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Percepção e satisfação com as condições de acessibilidade para pessoa com decifiência - PCD na Universidade do Estado do Amazonas – UEA

Souza¹

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Percepção e Satisfação com as Condições de Acessibilidade para Pessoa com Decifiência - PCD na Universidade do Estado do Amazonas – UEA. Orientador: Marco Aurélio Marques Ferreira. Coorientadora: Joab Grana Reis. Este estudo tem o objetivo principal conhecer e compreender a percepção da comunidade acadêmica acerca da satisfação das condições de acessibilidade à pessoa com deficiência (PcD) na Universidade do Estado do Amazonas (UEA). E como objetivos específicos: identificar as variáveis que influenciam as condições de acessibilidade das pessoas com deficiência; descrever as características de acessibilidade percebidas pela comunidade e confrontar as condições de acessibilidade notadas, como as normas e políticas públicas na instituição de ensino superior. Para atender aos objetivos propostos, optamos pelos seguintes métodos: como ferramenta para coleta de dados, utilizamos um questionário semiestruturado na escala de classificação de Likert. Foram aplicados remotamente 352 questionários à comunidade acadêmica da UEA, composta por docentes, técnicos administrativos e discentes PcDs e não PcDs, por meio da ferramenta Google Forms no período de 02 a 15 de novembro de 2021. O questionário (Anexo A) foi composto por uma seção de caracterização dos respondentes para apreender seu perfil pessoal e seu conhecimento acerca do tema. Há também uma seção com questionamentos dispostos em escala tipo Likert. Para formar esta seção fizemos uso da escala tipo Likert de 5 pontos, variando entre muito ruim (1) a muito bom (5) e incluindo as opções indiferente (3) e “desconheço/não consigo opinar”. Para a seção “Satisfação com a Infraestrutura do Campus” fez-se uso de uma escala de 5 pontos, variando de péssimo (1) a excelente (5), com a opção de neutralidade ou indiferença (3). Solicitamos a cada respondente que atribuísse uma nota de 1 a 10 para as condições de acessibilidade na UEA, como forma de capturar a percepção geral. Para analisar os dados, empregamos em cada etapa os seguintes tratamentos dos elementos: na primeira etapa, utilizou-se estatística descritiva para caracterizar os respondentes, evidenciando as médias de idade e escolaridade e a nota atribuída às condições de acessibilidade da UEA; na segunda etapa, procedeu-se com a utilização do Alpha de Cronbach para formação e validação dos constructos do questionário, confirmando a confiabilidade das dimensões previamente definidas (procedimento que é utilizado por vários autores na área de ciências sociais aplicadas e visa confirmar a captura do constructo por intermédio das variáveis utilizadas); na terceira etapa, as análises das percepções compartilhadas pela comunidade acadêmica da UEA ocorreram por meio de métodos de avaliação quantitativa, através da técnica de frequência e cruzamentos de categorias e constructos com os gráficos do Google Data Studio. Avaliando-se, assim, as percepções e satisfações quanto à acessibilidade na universidade e também o nível de conhecimento da comunidade acadêmica a respeito da pessoa com deficiência. Os resultados revelaram que a nota de acessibilidade da UEA é influenciada pela percepção dos respondentes em relação aos recursos humanos e infraestrutura do campus e não pelo seu conhecimento e familiaridade com o tema ou pela satisfação com as ações de promoção da acessibilidade. Além disso, a idade, escolaridade, gênero e o fato de ser uma pessoa com deficiência não afetam a nota de acessibilidade da instituição. Os aspectos escolaridade, gênero e enquadramento como pessoa com deficiência tiveram parcela praticamente nula no resultado da nota, já que tais fatores não impactam de forma considerável no que tange o tema acessibilidade na UEA. Os resultados indicam que 34,1% dos respondentes não possuem um bom conhecimento em relação às políticas públicas e 20% afirmaram não possuir nenhum conhecimento. Dessa forma, a nota geral para as condições de acessibilidade é influenciada positivamente pelas capacidades institucionais, refletidas pelo investimento em recursos humanos qualificados e infraestrutura física existente. Logo, o investimento nos meios de acesso e sinalização dos prédios, da acessibilidade dos banheiros, salas de aulas e biblioteca consistem nas principais formas de se aumentar a satisfação dos usuários quanto à acessibilidade da instituição. Concluímos que essas questões visam no tocante aos PcDs, com a oportunidade de futuras melhorias em decorrência dessas políticas de acessibilidade e, com esses resultados, entendemos que há uma discrepância entre o real conhecimento das leis e as suas aplicações, bem como um desconhecimento das ações de implementação da acessibilidade. Portanto, os resultados evidenciam que a capacidade institucional é importante para a percepção do nível de acessibilidade de uma organização, principalmente em termos de infraestrutura e profissionais qualificados. Porém, de acordo com a literatura, esta capacidade não se restringe a estes aspectos, englobando também a linguagem, comunicação e integração das pessoas com deficiência. Isso denota a importância da compreensão dos aspectos que influenciam na acessibilidade e sua relação com a capacidade institucional, motivando mais estudos sobre a temática. Portanto, as políticas públicas para ingresso e permanência precisam ser garantidas em todo o âmbito institucional. Torna-se evidente que a criação e aplicação das políticas públicas de acessibilidade para PcDs na UEA requer uma atenção maior e mais cuidadosa, haja vista sua crescente necessidade, em virtude do continuado e acelerado crescimento da UEA, que, como vimos, se trata da maior universidade multicampi do Brasil e da América Latina; com corpo discente, docente e de servidores cada vez mais amplo e diversificado. Palavras-chave: Acessibilidade. Percepção. Política pública. Pessoa com deficiência. Ensino superior.

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