Os critérios e estratégias utilizados por assistentes técnicos judiciários psicólogos na avaliação de pretendentes à adoção

Abstract

AgradecimentosInicialmente, aos meus pais, Noemilton e Cicera, pelo amor e por todo incentivo, apoio ao estudo ao longo de minha vida e ao meu irmão Jaemilton, pelo carinho e importância nesta caminhada.À minha ex-professora da Graduação Márcia Regina da Silva, que sem ela o projeto desta dissertação nem seria escrito. Agradeço-a em especial pelo apoio, por todos os auxílios ao longo dos anos e acima de tudo por acreditar em mim! Ao meu esposo, Marcelo, pelo amor e compreensão em todos os momentos do desenvolvimento desta dissertação e pelo companheirismo durante a nossa história conjugal.À professora Isabel Cristina Gomes, pela orientação, paciência e pela forma singular de ensinar seus alunos. A sua presença foi inestimável em minha formação.À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pelo apoio financeiro a esta pesquisa.Aos professores Gustavo Ferraz de Campos Monaco e Gina Khafif Levinzon, que participaram da Banca do exame de qualificação, cujas contribuições foram extremamente valiosas ao desenvolvimento deste trabalho.As participantes desta pesquisa, que gentilmente me concederam informações preciosas da profissão do Assistente Técnico Judiciário Psicólogo.À minha amiga-irmã Mariany, sempre presente em minha vida, de uma forma muito especial, oferecendo-me compreensão, incentivo, carinho e ajuda. Agradeço-a também, por conceber o meu sobrinho amado, o Miguel.Aos meus primos, companheiros e amigos Viviane, Fabiana, Gil, Debora, Rodolfo, Reinaldo e Reginaldo.As minhas amigas da pós-graduação, em especial a Laura, pelo auxílio e disponibilidade que foram fundamentais no desenvolvimento desta pesquisa. E a Cinthia, Carmen, Verônica, Brunella, Sandra e Maria, pelo carinho, companheirismo em congressos e trabalhos.Aos queridos do projeto de adoção, Lívia, Flávia, Yara, Paulo, Elisa e Carla.A Aline e Edenizia, profissionais do Colégio da Polícia Militar, que compreenderam a importância da minha pesquisa, auxiliaram-me sempre que possível e entenderam a minha opção pelo desligamento desta instituição de ensino.Aos meus amigos, que sempre ficam felizes com as minhas conquistas, Lilian, Juan, Sérgio, Fernanda, Ana, Cleber, Cristiane, Daiana e Rodrigo.Aos meus pais do coração, Clodoaldo e Maria, pelo carinho e amor que depositam em mim.Aos meus sogros, Polybio e Fátima, bem como o meu cunhado Ricardo, por serem tão atenciosos e carinhosos comigo.Aos meus vizinhos Geraldo e Dora, tão cuidadosos... Eu os agradeço pelas guloseimas oferecidas nos momentos em que eu estudava e escrevia esta dissertação, pelo cuidado de receberem as minhas correspondências e acima de tudo por expressarem bons exemplos de honestidade e amor ao próximo.A professora Simone, Coordenadora do curso de Psicologia na Unicsul, que sempre ficou contente ao me encontrar em congressos e orgulhosa com a minha opção pela carreira acadêmica.A todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização deste trabalho, o agradecimento! As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras par...

Entre a legislação, a experiência e a subjetividade: a adoção para profissionais do Sistema de Justiça

“…A partir do que foi exposto, pode-se compreender que o que os técnicos do Sistema de Justiça priorizam em uma avaliação de candidatos à adoção difere entre si de acordo com suas experiências, sejam elas pessoais, profissionais ou por conceitos que foram internalizados (OLIVEIRA, 2014). A atuação do profissional acontece de acordo com suas vivências e subjetividades, ainda que reconheçam a ancoragem desses aspectos na legislação vigente.…”

“…Eles consideram a adoção como A literatura sugere o acompanhamento desses profissionais devido ao sofrimento psíquico decorrente da gravidade e complexidade das demandas, como casos de violência, questões sociais e de abandono. Ainda, é importante que haja maior amparo e referencial para as avaliações e as decisões em relação a um processo tão significativo quanto a adoção (OLIVEIRA, 2014;SILVA et al, 2017). Apesar de se respaldarem na legislação, a avaliação e a tomada de decisão não ocorrem apartadas de elementos subjetivos que compõem o fazer no Sistema de Justiça.…”

Famílias e adoções: um estudo bibliográfico

“…A chegada do novo irmão é experimentada por sentimentos de ambivalência e por este motivo é normal que o primogênito busque atenção na tentativa de firmar seu pertencimento na família e amor de seus pais. Oliveira (2014a) apresenta as estratégias e critérios utilizados por psicólogos judiciários enquanto assistentes técnicos na avaliação dos postulantes: apoiar-se nos trabalhados realizados pelos Grupos de Apoio à Adoção, utilizar entrevistas e técnicas projetivas, identificar aspectos importantes como motivação para adoção, idealização da criança, medos e resistências frente ao desejo de adotar, o grau de respeito quanto à história anterior da criança, capacidade para exercer as funções parentais, os vínculos familiares entre pretendentes e sua família externa, o lugar que o adotado ocupará na família, capacidade de elaboração do luto pela impossibilidade do filho biológico, capacidade de empatia e etc. Antes de mais nada, se prioriza a qualidade do vínculo entre os pretendentes e a criança/adolescente.…”

Um estudo psicanalítico sobre adoção e devolução de crianças: a preparação dos pretendentes, a fase de aproximação e o acompanhamento do estágio de convivência

“…De alguma maneira a dimensão do avaliar também foi trazida de uma forma mais indireta pela psicóloga da V3 como se percebe no seguinte fala sobre o curso Importante destacar que nessa primeira etapa da preparação, V4 era a única que não contava com profissionais da VIJ e foi a que fez uma crítica afirmando que não estava cumprindo com o mínimo esperado dessa fase. Embora nas outras VIJ o tempo destinado a esse momento fosse menor, pois em todas as quatro acontece em apenas um encontro, na V4 Como a psicóloga da V3 ressalta, mesmo assim dentro da equipe têm aqueles que são mais aptos a desempenharem tal função, mas em contraposição, os resultados da pesquisa sobre critérios e estratégias utilizadas por psicólogos da equipe técnica no estudo psicológico da fase de habilitação dos pretendentes deOliveira (2014), demonstram que dois fóruns que exigiam a participação em seis encontros em GAA também tiveram bons resultados relativos a preparação, como pode ser visto no seguinte trecho:as Assistentes Técnicas Psicólogas afirmam que esses Grupos têm um papel importante e facilitador para o exercício de suas funções. As entrevistadas apontam que a participação no grupo promove aos pretendentes o "amadurecimento" das questões concernentes à adoção, como os motivos que os levaram a recorrer à adoção, o lugar da criança em suas vidas e o papel da adoção, tanto para o par conjugal quanto para os indivíduos uma forma geral, essa fase da preparação em todas as VIJ pesquisadas acaba sendo o único espaço em comum da preparação em que todos os pretendentes têm que passar.…”