Oficinas de atividades, dinâmicas e projetos em Terapia Ocupacional Social como estratégia para a promoção de espaços públicos

Abstract

Objetiva-se refletir à luz da teoria de Hannah Arendt sobre oficinas de atividades, dinâmicas e projetos, em Terapia Ocupacional Social, como estratégia na promoção de espaços públicos. Baseia-se na análise de uma experiência de ensino, pesquisa e extensão universitária, durante a qual se realizou objetivação participante das oficinas realizadas semanalmente com jovens pobres, ao longo de um ano. Partindo dos registros em diário de campo e de entrevistas com participantes, realizou-se uma leitura das oficinas como possível fomento à oferta de espaços para a convivência, no exercício da igualdade e da tessitura da sociabilidade diante da pluralidade; da visibilidade de sujeitos em vulnerabilidade social e suas demandas; de liberdade para participação na tomada de decisões e aprendizados acerca da vida coletiva e da cidadania, podendo auxiliar na promoção de espaços públicos para múltiplas vivências sociais.

Gender expressions in the care and COVID-19 prevention process during the pandemic: reflections from and to social occupational therapy

“…There is a multiplicity of possibilities for actions that could be reproduced considering the particularities of each context and territory; thinking about the audiences present in this context, we will focus on activity workshops and conversation circles, as interventions that expand the repertoires of everyday possibilities for overcoming barriers that prevent social participation (Farias & Leite Junior, 2021). The execution of activity workshops constitutes an active intervention tool that produces coexistence spaces that allow access to group and individual realities and the diversities present in a collective space (Silva & Malfitano, 2021).…”

Educação permanente como estratégia de promoção da saúde mental para docentes universitários

“…Finalmente, as oficinas tendem a aproximar sujeitos, demandas e participação, sendo um importante espaço de convivência (Silva & Malfitano, 2021). Desse modo, o conhecimento vai sendo estruturado pela troca e recepção de novas informações, fazendo com que haja interação entre conceitos, conteúdos e atribuindo significados que por vezes ainda não estavam presentes nas concepções de um ou outro indivíduo.…”