Ocorrência de parvovirose e cinomose em cães no Planalto Catarinense

Abstract

Este estudo teve como principal objetivo determinar a ocorrência de parvovirose e cinomose nos cães atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias (HCV) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Para isso, foram revisados 3198 prontuários de consultas clínicas de cães, arquivados no HCV, do período de fevereiro de 2013 a julho de 2015. Entre os prontuários revisados, 145 (4,53%) foram diagnosticados com parvovirose (76 [2,38%]) ou cinomose (69 [2,15%]). Os sinais clínicos mais encontrados de cada doença foram: para a parvovirose, os sinais gastrointestinais (76 [100%]), dos quais a hematoquezia foi a mais observada (74 [97,37%]); para a cinomose, os sinais neurológicos (48 [69,56%]), sendo a mioclonia de maior ocorrência (31 [64,58%]). Com relação aos resultados do hemograma, a alteração mais encontrada na parvovirose foi a leucopenia por neutropenia e linfopenia (20 [71,43%]), já na cinomose foi a linfopenia (28 [59,57%]). Também foram observadas a ocorrência de cinomose e parvovirose de acordo com alguns critérios de seleção, como raça, idade, sexo, acesso à rua, contato com outros animais e status de vacinação. Apresentaram maior ocorrência destas doenças os cães jovens, não vacinados e com acesso livre à rua. No âmbito geral, as doenças infecciosas virais na população em estudo se mostraram de baixa ocorrência, sendo a parvovirose a mais relatada.

Estudo Retrospectivo de cães positivos para cinomose atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Estadual do Maranhão no ano de 2019

“…O número de cães positivos e negativos em cada mês do ano encontram-se dispostos na Tabela 1. cinomose) e animais que não possuem. Esse fator pode ser confirmado por Biezus et al (2018), que afirma que a ausência do protocolo vacinal correto foi responsável pela ocorrência de casos de cinomose em seu estudo no Planalto Catarinense, em animais atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da UDESC, no período de fevereiro de 2013 a julho de 2015. Oliveira et al (2015) demonstra 25,93% em 2013, e 50,94% em 2014 de cães positivos atendidos em clínicas na cidade de Mineiros (GO), e com o aumento anual enfatiza a importância da vacinação dos filhotes como principal forma de prevenção e controle da doença.…”

“…Estudos em diversas áreas do país determinaram a prevalência da infecção em cães com soropositividade variando de 10,6% a 65,7% (Curi, 2005;Dezengrini, 2007;Barbosa e Passos, 2008;Hass et al, 2008). De acordo com Biezus et al (2018), em um estudo realizado no Hospital de Clínicas Veterinárias (HCV) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) no período de fevereiro de 2013 a julho de 2015, a maior ocorrência da infecção por cinomose em cães ocorreu nos animais enquadrados como não vacinados e que possuíam livre acesso à rua.…”