A sepse neonatal é uma síndrome clínica, que acomete neonatos, devido a transmissão/colonização de agentes microbianos na gestação ou parto, desenvolvimento desregulado da microbiota da pele e do trato gastrointestinal ou através exposição a cateteres durante estadia hospitalar. Objetivo: Determinar o perfil patogênico implicado na sepse neonatal e suas sensibilidades/resistência aos antimicrobiano. Métodos: O estudo analisou 803 prontuários de neonatos nascido entre 2020 e 2022 na maternidade da referência do Estado do Pará, Amazônia, Brasil. Eles tiveram o diagnóstico clínico de sepse com hemoculturas positivas. Resultados: A prevalência da doença atingiu 13,77%, o óbito 18,80% e a letalidade 19,95%. O Staphylococcus epidermidis, foi o mais frequente (56,29%) e foi resistente para Oxacilina e clindamicina. A Klebsiella pneumoniae foi observada em 36,57% dos casos e associada ao óbito, ela demonstrou-se multirresistente para Ampicilina, Cefepima, Ceftazidima, Cefuroxima e Ceftriaxona. A sensibilidade foi observada para o Meropenem, Amicacina e Imipenem. Conclusão: Estimar as prevalências do perfil microbianos circulantes, que causam sepse neonatal, assim como suas resistências/sensibilidade foi de suma importância para subsidiar estratégias que melhorem o diagnóstico oportuno e o tratamento adequado, evitando o uso de antibióticos de forma empírica e indiscriminada.