O uso do reiki na assistência à saúde e no sistema único de saúde

Abstract

O objetivo deste artigo foi investigar como procede a prática do Reiki na atualidade e averiguar como é feito o atendimento com o Reiki no Sistema Único de Saúde (SUS). Foi realizado um estudo de revisão bibliográfica, envolvendo estudos sobre como procede a prática do Reiki na atualidade, incluindo os atendimentos que são feitos com essa técnica no SUS. A pesquisa foi feita nas bases de dados: LILACS e Google Acadêmico. Na maioria dos estudos consultados, verificou-se que ultimamente o uso do Reiki tem crescido entre médicos, enfermeiros, cirurgiões dentistas e que outros profissionais de saúde aplicam a técnica em hospitais, unidades de emergência, unidades psiquiátricas, salas de cirurgia e nos cuidados paliativos. Concluiu-se que, sob o ênfoque da integralidade dos atendimentos no SUS, o Reiki tende a contribuir para melhor aproveitamento dos recursos públicos e para melhoria nas condições e na qualidade de vida dos pacientes.

O Emprego da Terapia Reiki no Tratamento Odontológico

“…Almeja-se com a técnica obter reversão dos sintomas desfavoráveis que acometem os pacientes, bem como intervir na causa dos problemas. A administração do reiki pode ocorrer em indivíduos saudáveis ou em doentes, promovendo nos mesmos caracteristicamente aumento da energia vital, reequilíbrio do biofeedback, aumento da capacidade de enfrentamento do estresse, liberação de toxinas, alívio ou minimização da sintomatologia dolorosa, elevação na produção do neurotransmissor endorfina e fortalecimento do sistema imunológico (DA MOTTA; USUI; PETTER, 2014;DE BARROS, 2014;KLATT;LINDNER, 2009;STEIN, 2011;SADER, 2012;SPEZZIA, 2018).…”

“…As aplicações de reiki podem ser realizadas em qualquer pessoa, independentemente de idade, uma vez que se trata de uma técnica que não possui restrições, contraindicações, efeitos adversos ou colaterais (MCKENZIE, 2006;SPEZZIA, 2018).…”

“…Atualmente existe demanda crescente por tratamentos não convencionais ou práticas integrativas e complementares (PIC), uma vez que os tratamentos convencionais possuem limitações (SPEZZIA; SPEZZIA, 2018). Segundo Goldstein (2000), a prática médica e odontológica não convencional envolve um aglomerado de procedimentos realizados, que não fazem parte do modelo tradicionalmente empregado.…”

“…Em 2017, a Portaria nº 849, instituída pelo Ministério da Saúde formalizou no SUS mais 14 PIC para atendimento, somando 19 terapias fornecidas: ayurveda, homeopatia, medicina tradicional chinesa, medicina antroposófica, plantas medicinais/fitoterapia, arteterapia, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa, termalismo social/ crenoterapia e yoga. Em 2018 houve a inserção de mais 10 PIC no SUS: apiterapia, aromaterapia, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos, ozonioterapia e terapia de florais, englobando 29 terapias disponibilizadas (SPEZZIA; SPEZZIA, 2018).…”

“…Consta de método integrativo, complementar, natural, preventivo e harmonizador que busca atuar na causa determinante dos problemas nos âmbitos físico, emocional, espiritual, psíquico e mental. Essa terapia visa obter a canalização da energia universal por intermédio da imposição das mãos, no intuito de obter o restabelecimento do equilíbrio energético vital das pessoas, promovendo restauração do estado natural de equilíbrio físico, espiritual e mental (DA MOTTA; DE BARROS, 2014;SADER, 2012;SPEZZIA, 2018;STEIN, 2011;USUI;PETTER, 2014). Podese optar por essa terapêutica, almejando realizar promoção de saúde, bem como conseguir que determinadas doenças cessem.…”