“…Isso porque, para essas lideranças, assim como feito por Bandung na política internacional, caberia ao movimento negro brasileiro construir o próprio caminho de libertação, para além da polarização partidária-ideológica entre esquerda e direita no país, que inevitavelmente buscaria cooptar as elites desse movimento para as suas fileiras. Às lideranças, nos referimos, em especial, a Abdias do Nascimento (Moore, 2008;Macedo, 2005), Guerreiro Ramos (Barbosa, 2004(Barbosa, , 2013, Aguinaldo Camargo e Ironides Rodrigues, com base em passagens e autores citados e em escritos não publicados de Ironides.…”