O Programa de Investimento em Logística (PIL): diretrizes, objetivos e desfechos

Abstract

O Programa de Investimento em Logística (PIL) foi lançado durante a primeira gestão (2011-2014) da Presidenta Dilma Rousseff. O PIL tinha como objetivo ampliar a infraestrutura e a logística referente à movimentação de cargas no Brasil. Entretanto, a produção de conflitivas relações políticas/econômicas/ideológicas no Brasil, entre os anos de 2013 e 2016, influenciou e colocou fim ao que estava previsto. Desta maneira, o objetivo deste artigo é descrever as estratégias, as diretrizes e objetivos do PIL), bem como, demonstrar quais foram os resultados obtidos. Para tal, fizemos uso de levantamento bibliográfico, documental e no ciberespaço.

A BR-163/MS e os vínculos com o Estado visível e invisível: os “atos da superfície” de uma de concessão rodoviária (reflexos do “impeachment político” (golpe) no Brasil em 2016)

“…A título de conhecimento, a frente neodesenvolvimentista foi formada durante o primeiro governo Lula (2003Lula ( -2006, sendo composta por frações burguesas do setor produtivo (industrial), do agronegócio e do setor bancário privado "nacional", por diferentes setores das classes dominadas, trabalhadores assalariados, alguns segmentos operários, beneficiados dos programas sociais, trabalhadores informais, baixa classe média, segmentos do baixo escalão do funcionalismo público e pelo Partido dos Trabalhadores. A presidenta Dilma herdou a composição política e econômica quando foi eleita pela primeira vez em 2010, mas algumas frações burguesas da frente romperam com o governo em 2013 e se alinharam as frações rentistas e financistas, esse processo contribuiu para o "impeachment político" (golpe) de 2016 (Boito Jr., 2018;Fernandes, 2019b);Fernandes, 2019c;Fernandes, 2020c). Mais especificamente, nos trabalhos em referência versamos sobre como o fim da frente política/econômica em questão (que ocorreu durante o Governo Dilma) alterou e pôs fim aos projetos do programa.…”