O Professor e a transformação da realidade

Abstract

A sociedade em que vivemos é marcada pela presença de classes sociais antagônicas (luta de classes), cujo conflito se manifesta também no interior da instituição escolar. Desse modo, a escola não pode ser vista apenas como representante dos interesses da classe dominante, uma mera reprodutora da estrutura social. Ela não é o "feudo da classe dominante"; ao contrário, é "palco de contradições", campo de batalha onde se confrontam as forças da dominação e as forças da libertação. Por esse motivo, é possível (e, de certo modo, até necessária) ao professor, dentro da especificidade do trabalho que realiza, direcioná-lo no sentido da critica e da transformação da realidade em favor das classes oprimidas.

Bom Professor

“…Para tanto, nos valemos da lógica de superação por incorporação de referenciais, que envolve um processo de crescimento pessoal e profissional por meio da absorção e incorporação de referências e influências positivas, considerando princípios basilares de contribuições que unem elementos que dialogam apesar das diferenças e que trazem contribuições valiosas sobre a escola pública e o papel do professor. Silveira (1995), reafirma a sociedade capitalista, com a existência de classes sociais distintas, antagônicas e irreconciliáveis, marcada pela disputa de classes: burguesia (dominante) e proletariado (dominada) e que tais conflitos adentram os ambientes escolares e portanto, Em face deste quadro cabe a nós educadores nos perguntarmos: De que lado estamos? Com qual classe estamos comprometidos: com a que deseja conservar o atual estado de coisas, ou com a que necessita urgentemente da transformação?…”

“…Este professor precisa conhecer as condições econômicas, psicológicas e sociais dos alunos, além de conhecer o espaço escolar tendo noção de seus limites e possibilidades para atuar criticamente como docente; assegurar aos seus alunos o domínio dos conteúdos que são necessários para a luta pela transformação da sociedade, além de buscar métodos eficazes de ensino que permitam aos alunos a participação efetiva no processo de ensino aprendizagem, desenvolvendo sua capacidade crítica e sua criatividade (SILVEIRA, 1995). Silveira (1995) menciona ainda que o simples cumprimento da arte de ensinar, é um ato revolucionário e político, sinalizando a importância também do professor ter um engajamento sindical ou partidário condições de ensino, bem como lutar frente aos problemas educacionais presentes nos dias atuais.…”

Ferramentas de baixo custo em programação e robótica para a melhoria da qualidade no ensino fundamental e médio

“…Um ponto a ser abordado está ligado a carência de cursos de formação de professores em instituições de ensino e universidades, que muitas vezes acabam não possuindo, na sua gradecurricular, disciplinas voltadas ao uso de novas tecnologias em sala de aula (Gomes et al, 2010). Silveira (1995) considera que a escola deve, dessa forma, transformar os atores envolvidos, proporcionando acesso à condições capazes de construir mentes com capacidade de compreender aspectos práticos e teóricos, elevando a compreensão científica, bem como a capacidade de criticidade quanto à realidade. Assim, os recursos tecnológicos podem permitir que o professor consiga ajudar seus alunos na construção do conhecimento, fazendo com que ideias abstratas passem a ter significado real para os alunos, facilitando o processo de aprendizagem ao estimular a curiosidade e o interesso dos alunos.…”

Mapas conceituais como ferramenta de auxílio para o incremento da qualidade do ensino fundamental anos finais

“…Com isso, uma instituição de educação realiza seu papel ao viabilizar que os estudantes sejam capazes de desafiarem os conhecimentos já existentes, para assim ampliarem as possibilidades quanto à construção de novos conhecimentos e saberes (Rego, 2011). Silveira (1995) aponta que a escola deve possuir uma função de transformar pessoas, ao proporcionar acesso a habilidades e conhecimentos que constroem uma mente capaz de compreender aspectos práticos e teóricos, fomentando a compreensão científica, assim como a capacidade de criticar a realidade para que desta maneira haja a criação de ferramentas libertadoras para a humanidade.…”