Irê Ayó: Uma Epistemologia Afro-Brasileira 2019
DOI: 10.7476/9786556302034.0005
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

O Ilê Axé Opô Afonjá: elementos de contextualização

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1
1

Citation Types

0
1
0
8

Year Published

2023
2023
2024
2024

Publication Types

Select...
3

Relationship

0
3

Authors

Journals

citations
Cited by 3 publications
(9 citation statements)
references
References 0 publications
0
1
0
8
Order By: Relevance
“…Esse modo de educar e inserir novos membros destoa da educação hegemônica, por estar baseado no diálogo entre os sujeitos de tais comunidades a partir da base comum da ancestralidade, e por possibilitar a constante construção e reconstrução das tradições. Nas religiões afrobrasileiras, as cantigas, chamadas de pontos cantados, são essenciais para a formação identitária cultural dos filhos-de-santo 3 (Machado, 2002). Aprendizados são passados através destes pontos, que contam histórias da origem dos orixás, entidades, costumes, relações com a natureza, entre outras marcas culturais que constituem essas matrizes.…”
Section: Palabras-claveunclassified
See 2 more Smart Citations
“…Esse modo de educar e inserir novos membros destoa da educação hegemônica, por estar baseado no diálogo entre os sujeitos de tais comunidades a partir da base comum da ancestralidade, e por possibilitar a constante construção e reconstrução das tradições. Nas religiões afrobrasileiras, as cantigas, chamadas de pontos cantados, são essenciais para a formação identitária cultural dos filhos-de-santo 3 (Machado, 2002). Aprendizados são passados através destes pontos, que contam histórias da origem dos orixás, entidades, costumes, relações com a natureza, entre outras marcas culturais que constituem essas matrizes.…”
Section: Palabras-claveunclassified
“…O próprio surgimento da Umbanda vem da interação entre diversas culturas indígenas, africanas e europeias no Brasil, marcado pelas dinâmicas sociais fundadas pelo domínio colonial e a insurgência contra tais opressões. Machado (2002) aponta que a desculturação dos povos africanos escravizados foi uma das estratégias para subjugá-los à cultura hegemônica branca, com suas expressões simbólicas e valores sócio-culturais. Segundo a pesquisadora, a tradição oral foi o que possibilitou a manutenção e transformação da vida cultural desses povos, em alianças interculturais de resistência contra o colonialismo.…”
Section: Exu Mojubaunclassified
See 1 more Smart Citation
“…3º ciclo: Silêncio do invisível. Esse ciclo inicia trazendo a tríade 'desculturação, invisibilidade e silenciamento', que Vanda Machado (2002) aponta sobre o apagamento da pessoa negra nos percursos de escolarização. Dentro deste projeto (colonial), primeiro retira-se o referencial cultural e identitário do povo, troca-se o nome e o insere-se em outra concepção de espiritualidade, avessa à sua; com isso, a pessoa mantém-se ausente de si, sendo invisibilizada socialmente e sua voz calada; abre-se o caixão para que a morte social seja completada com o silenciamento total.…”
Section: Nguunzu: a Dramaturgia Em Ciclos No Experimento Cênico 'Trav...unclassified
“…3rd Cycle: Silêncio do invisível [Silence of the invisible]. This cycle begins by bringing the triad 'deculturation, invisibility and silencing,' which Vanda Machado (2002) points out about the erasure of the black person in the schooling paths. Within this project (colonial), first the cultural and identity references of the people are removed, the name is changed and situated in another conception of spirituality, averse to them; as a result, one remains absent from oneself, being socially invisible and their voice silent; the coffin is opened so that social death is completed with total silencing.…”
Section: Mukange: the Expression In The Ritualmentioning
confidence: 99%