2016
DOI: 10.1590/18094449201600470002
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Abstract: This article reflects on the therapeutic culture that Brazilian anonymous support groups produce -especially in MADA (Women Who Love Too Much Anonymous) -and on contemporary feminist strategies and forms of action in digital networks, as pedagogical instances of emotional learning and social (re)organization of romantic suffering. In this way, I attempt to understand how accounts about love and romantic suffering offer modes of action, systems of communication, and exchanges between these domains.

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1

Citation Types

0
1
0
2

Year Published

2016
2016
2022
2022

Publication Types

Select...
3
1

Relationship

0
4

Authors

Journals

citations
Cited by 4 publications
(3 citation statements)
references
References 15 publications
(25 reference statements)
0
1
0
2
Order By: Relevance
“…It also corroborates the results found by Salazar, Rodríguez, Cerón, Orjuela and Chacón (2013). Such results raise questions regarding the socioculturally constructed roles based on gender differences (Ferreira, 2016).…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…It also corroborates the results found by Salazar, Rodríguez, Cerón, Orjuela and Chacón (2013). Such results raise questions regarding the socioculturally constructed roles based on gender differences (Ferreira, 2016).…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…Este trabalho está inscrito no campo da antropologia da saúde e das emoções (Campos 2005;Goldemberg 1990;Procópio 2007;Silva 2008) e dos estudos interdisciplinares de gênero (Chodorow 1979;Ferreira 2012Ferreira , 2016Lagarde 2005;Olegário 2013; Sardenberg 2016) e dialoga com diversas áreas do conhecimento, como a filosofia (Foucault 1996;Deleuze 1974;Merleau-Ponty 1994), a psicologia social (Nunes 2011; Rolnik 2013) e a sociologia da saúde e das emoções (Bauman 2005;Giddens 1994;Ferreira 2012Ferreira , 2016. A maior parte das pesquisas sobre a mada -e sobre grupos de ajuda mútua em geral-parte de saberes da psicologia e da sociologia, havendo poucos trabalhos sobre a referida instituição na antropologia; dos últimos, a maior parte são trabalhos de graduação ou pesquisas curtas publicadas em anais de eventos.…”
Section: Introductionunclassified
“…Ela também é caracterizada pela criação de um novo marco para a atuação do feminismo numa perspectiva transnacional.Esse momento coincide como o surgimento de movimentos de justiça global, envolvendo um leque de atores fora do estado, de redes como a Marcha Mundial das Mulheres contra a Violência e a Pobreza(ALVAREZ, 2009). No Brasil, esses feminismos, conjuntamente com o protagonizado por "feministas jovens", isto é, que por primeira vez apresentam uma agenda diferenciada em relação às gerações anteriores, cujas articulações se intensificaram na década de 2010(FERREIRA, 2016;SORJ, 2016) produziram correntes efervescentes no movimento.Paralelamente, ao longo das décadas de 2000 e 2010, no Brasil se articulou o movimento contra o tráfico de pessoas associado, sobretudo, à pressão dos movimentos de apoio aos direitos das crianças, e não das mulheres. Essa articulação se produziu num momento no qual o Estado brasileiro, respondendo a pressões políticas transnacionais(CASTILHO, 2015;PISCITELLI, 2008) mas também, segundo Ammar (2013), em parte, pelo interesse do governo de promover o país, no plano internacional, como um modelo de segurança humanitária, concedeu particular relevância ao combate ao tráfico de pessoas, particularmente ao tráfico com fins de exploração sexual, com efeitos na repressão do sexo comercial.Na década de 2000, o movimento contra o tráfico de pessoas cresceu, alimentado por agências multilaterais internacionais, integrando-se nos regimes transnacionais de direitos humanos, e desembocou na elaboração, da Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.…”
unclassified