“…cit., p. 39). disputaÉ sabido que a compreensão marxista acerca do Estado não é homogênea, optando-se, então, por recortar autores que antecederam Gramsci e serviram de aportes, subsídios e sistematizações para pensar o Estado integral.Como observaCarnoy (1990), embora os pontos de vista de Marx, Engels e, principalmente, de Lenin sobre a política e o Estado sejam incompletos, o fato é que as recentes teorias marxistas têm suas raízes nesses primeiros trabalhos.É importante voltar a eles para compreender tanto os fundamentos da concepção marxista de Estado como suas implicações para a compreensão do conceito de Estado desenvolvido em Gramsci.Grande parte da produção de Marx sobre o Estado concentra-se no Dezoito de brumário de Luís Bonaparte(Marx, 2011) e na Crítica ao programa de Gotha(Marx, 2012). Embora não haja um tratamento didático-sistemático sobre o quando os autores demonstram como a burguesia promoveu o aperfeiçoamento dos instrumentos de produção e, consequentemente, arrastou as diferentes nações para o modo de produção burguês.Em breve contextualização sobre a perspectiva marxista de Estado, baseada emGruppi (1980), é importante considerar que em O Estado e a revolução, Lenin (2017), em concordância com Marx e Engels (2009), parece também compreender o Estado como representante da dominação entre classes, a partir de um duplo movimento: por um lado, legitima a submissão e, por outro, busca atenuar o conflito entre as classes sociais.…”