O ethos do jornal O Globo e a campanha contra as fake news

Abstract

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Checagens sobre a covid-19 e enquadramento temático nas agências Fato ou Fake e Lupa

“…Quando começaram a avaliar a fala de políticos e figuras públicas, atualmente, essas agências aparecem como "vacina" contra as fake news. Afinal, se juntam às outras estratégias de combate, como exclusão dos conteúdos e desmonetização dos propagadores (por parte de empresas como Facebook, Google e Instagram), além da promulgação de leis visando a punição de criadores e circuladores dessas mentiras (Eichler et al, 2018;Gruszynski et al, 2020;Silva e Melo, 2020;Spinelli e Santos, 2018).…”

“…As fake news, com seu processo de desinformação, se proliferam quando os jornais diminuem sua credibilidade e sua exclusividade como componentes de uma instituição de referência para produção e circulação de informação (Eichler et al, 2018;Silva e Melo, 2020;Spinelli e Santos, 2018). Os produtores e propagadores de fake news, ainda assim, baseiam-se nas produções dessa instituição para que adquiram mais credibilidade ou, pelo menos, diminuam a dos profissionais da mídia.…”

La lucha contra la desinformación sobre la COVID-19 en Brasil: estudio exploratorio de las agencias de verificación Fato ou Fake y Lupa

“…En este período, cuando la posibilidad de producir y distribuir información ya no es exclusiva para periodistas y medios, y cuando aumenta la desacreditación del periodismo, autores como Spinelli y Santos (2018) reivindican la idoneidad del momento para reforzar la credibilidad de la profesión, renovando este atributo con técnicas modernas de verificación (Eichler;Gruszynski, 2018;Gruszynski et al, 2020).…”

“…Un día después del Día de los Inocentes, se celebra el Día Internacional de Fact-checking, que tiene una red internacional, la International Fact-checking Netword (IFCN), con códigos de conducta para sus organizaciones afiliadas, como la ausencia de partidismo o la transparencia de las fuentes. Estas agencias iniciaron su andadura evaluando el discurso de políticos y figuras públicas, y hoy se presentan como una "vacuna" contra fake news, sumándose a otras estrategias de combate, como la exclusión de contenidos y la desmonetización de los propagadores por parte de compañías como Facebook y Google (Eichler;Gruszynski, 2018;Gruszynski et al, 2020;Melo, 2020;Spinelli;Santos, 2018). Para una mayor efectividad, estas confrontaciones deberían combinarse con la alfabetización mediática (Spinelli;Santos, 2018), un procedimiento que, a la larga, debería preparar a las personas para reconocer la desinformación y, con ello, reducir el impacto de la información falsa en la sociedad.…”

“…Así, parece existir consenso al admitir que las fake news con su proceso de desinformación se proliferan cuando los periódicos disminuyen su credibilidad y exclusividad como componentes de una institución de referencia para la producción y circulación de información (Eichler;Gruszynski, 2018;Melo 2020;Spinelli;Santos, 2018;Orbegozo, Morales y Larrondo, 2020). Los productores y propagadores de fake news, casi paradójicamente, confían en esta institución para que adquieran más credibilidad o, al menos, disminuyan la de los profesionales.…”