2008
DOI: 10.1590/s0101-31732008000200009
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O ensino da filosofia e o papel do professor-filósofo em Hegel

Abstract: ■ RESUMO: Este artigo tem por objetivo trazer à luz os meandros e as particularidades do pensamento de Hegel sobre o ensino da filosofia. Embora esta não seja uma questão central em seu pensamento, é possível notar sua preocupação acerca do tema, especificamente nos textos que escreveu durante o período no qual exerceu a função de professor e diretor do ginásio em Nürember. A apresentação que aqui se faz do pensamento de Hegel sobre o ensino da filosofia divide-se em três momentos: no primeiro, são pontuados o… Show more

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“…Com tais problemas em foco e cientes de que existe uma pluralidade de concepções quanto o ensino de filosofia (FÁVERO, CEPPAS, GONTIJO et al 2004 ;GELAMO, 2008GELAMO, e 2009NOVELI, 2005;SILVEIRA, 2011) Há ainda a preocupação do autor em formular um mapa de conteúdos a serem abordados de forma que parta de algo existente até chegarem ao pensamento conceitual, o conteúdo é pensado para que o aluno inicie seus estudos de filosofia com temas ligados ao seu dia a dia e possa, gradativamente, vir a estudar os mais abstratos conceitos filosóficos. Hegel indica que o ensino de filosofia deveria ser divido em três etapas: na primeira etapa formativa, correspondente ao primeiro ano do ginásio, o foco da disciplina de filosofia seria o ensino de direito, da moral e da religião; na segunda etapa, correspondente a dois anos de estudos, o estudo se volta à lógica, a metafísica e a psicologia; na terceira etapa, correspondente ao último ano do ginásio, o aluno deveria ser exposto ao estudo enciclopédico, universal, da filosofia e, como ato de deleite intelectual, o professor poderia trabalhar estética com seus alunos ao final do curso.…”
Section: Considerações Iniciaisunclassified
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“…Com tais problemas em foco e cientes de que existe uma pluralidade de concepções quanto o ensino de filosofia (FÁVERO, CEPPAS, GONTIJO et al 2004 ;GELAMO, 2008GELAMO, e 2009NOVELI, 2005;SILVEIRA, 2011) Há ainda a preocupação do autor em formular um mapa de conteúdos a serem abordados de forma que parta de algo existente até chegarem ao pensamento conceitual, o conteúdo é pensado para que o aluno inicie seus estudos de filosofia com temas ligados ao seu dia a dia e possa, gradativamente, vir a estudar os mais abstratos conceitos filosóficos. Hegel indica que o ensino de filosofia deveria ser divido em três etapas: na primeira etapa formativa, correspondente ao primeiro ano do ginásio, o foco da disciplina de filosofia seria o ensino de direito, da moral e da religião; na segunda etapa, correspondente a dois anos de estudos, o estudo se volta à lógica, a metafísica e a psicologia; na terceira etapa, correspondente ao último ano do ginásio, o aluno deveria ser exposto ao estudo enciclopédico, universal, da filosofia e, como ato de deleite intelectual, o professor poderia trabalhar estética com seus alunos ao final do curso.…”
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“…Com esta postura o filósofo procura estabelecer conteúdos ao ensino de filosofia, evitando que este seja algo voluntarioso ou um pensar sobre algo; a primeira etapa proposta por Hegel vem em conformidade com a normativa de sua época, pensando o ensino de filosofia de modo introdutório, tendo início naquilo que, ao aluno, parece próximo. Na segunda etapa o filósofo, como nos indica Gelamo (2008), Hegel parece concordar que estudo da lógica baseie-se na lógica kantiana, porém, posteriormente, os estudos sobre a lógica devem centrar-se sobre sua Lógica objetiva 3 , pois esta consiste na superação da lógica formal e da lógica kantiana; ao que concerne aos estudos metafísicos Hegel posiciona-se a favor de estudos ligados às obras de Immanuel Kant.…”
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