“…Com tais problemas em foco e cientes de que existe uma pluralidade de concepções quanto o ensino de filosofia (FÁVERO, CEPPAS, GONTIJO et al 2004 ;GELAMO, 2008GELAMO, e 2009NOVELI, 2005;SILVEIRA, 2011) Há ainda a preocupação do autor em formular um mapa de conteúdos a serem abordados de forma que parta de algo existente até chegarem ao pensamento conceitual, o conteúdo é pensado para que o aluno inicie seus estudos de filosofia com temas ligados ao seu dia a dia e possa, gradativamente, vir a estudar os mais abstratos conceitos filosóficos. Hegel indica que o ensino de filosofia deveria ser divido em três etapas: na primeira etapa formativa, correspondente ao primeiro ano do ginásio, o foco da disciplina de filosofia seria o ensino de direito, da moral e da religião; na segunda etapa, correspondente a dois anos de estudos, o estudo se volta à lógica, a metafísica e a psicologia; na terceira etapa, correspondente ao último ano do ginásio, o aluno deveria ser exposto ao estudo enciclopédico, universal, da filosofia e, como ato de deleite intelectual, o professor poderia trabalhar estética com seus alunos ao final do curso.…”