Processo de decomposição aeróbia controlada e de estabilização da matéria orgânica em altas temperaturas, a compostagem advém de uma produção calorífica de origem biológica, com obtenção de um produto final estável, sanitizado, rico em compostos húmicos e cuja utilização no solo, não oferece riscos ao meio ambiente. A eficiência da etapa da compostagem está diretamente relacionada a fatores que proporcionam condições ótimas para que os microrganismos possam se multiplicar e atuar na transformação da matéria orgânica. O presente artigo objetiva isolar microrganismos presentes na compostagem e analisar os principais fatores que, direta ou indiretamente, afetam a atividade microbiológica durante a compostagem. Realizou-se as coletas a partir do décimo dia depois de se executar a montagem da composteira, sendo repetidas de quinze em quinze dias, totalizando, portanto, sete coletas. Durante a coleta, executou-se a aferição da temperatura, sendo extirpadas amostras a fim de se isolar fungos. No tanque da compostagem, a variação térmica ficou entre, em graus Celsius (°C), de 36 e 43. Os valores de umidade, em percentagem, variaram de 3% a 6,2%. A utilização da técnica da compostagem apresenta uma grande importância econômica no que diz respeito à reciclagem de resíduos que seriam perdidos, proporcionando oportunidades de trabalho e diminuindo elevados consumos de fertilizantes químicos.