“…A infecção ocorre com a entrada das espiroquetas do Treponema pallidum (T. pallidum) nas membranas mucosas ou através de abrasões na pele(BRASIL, 2017).Revista Brasileira de Educação, Saúde e Bem-Estar, v. 01, n. 01, maio/julho 2022 submeteram ao tratamento da sífilis, tendiam a ter um maior nível educacional. De maneira similar, outros exemplos na literatura(NEVES et al, 2020;ROCHA et al, 2019) apoiam este resultado, vinculando o maior nível educacional, com maior probabilidade de o parceiro sexual receber pelo menos uma dose de penicilina benzatina como tratamento. Tal achado deve ser altamente valorizado e pode indicar uma via a ser trabalhada, uma vez que percebe-se um menor nível educacional nas populações com baixas taxas de adesão ao tratamento da sífilis, encontradas na maioria dos estudos.Vale enfatizar que direcionar os esforços para estabelecer estratégias, capazes de incentivar o parceiro sexual a comprometer-se com o tratamento da sífilis é primordial, pois, de acordo comMachado et al (2018) a dificuldade do tratamento do parceiro vem sendo apontada como maior obstáculo para controle desta infecção.As estratégias de apoio ao combate da sífilis, direcionadas ao parceiro sexual, consistem inicialmente em sensibilizar o parceiro, através do envio de um comunicado pelas mãos da esposa, a comparecer à unidade de saúde.…”