A ordem econômica constitucional exige que as empresas atuem conforme os ditames da justiça social, obedecendo a função social e solidária durante sua atividade. Neste sentido, o sistema do fair trade - comércio justo, que garante um equilíbrio no mercado, quanto ao preço, produção sustentável e com preocupação socioeconômica, bem como a economia colaborativa, que tem por ideal o compartilhamento, ao invés da posse, permitindo um maior acesso da sociedade aos bens de consumo e serviços, com menores custos ambientais e sociais, mostram-se como instrumentos eficazes da persecução da justiça social, na exata medida do que prevê o texto constitucional.