2009
DOI: 10.1590/s1413-82712009000200011
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O camponês e o agricultor nas representações sociais de estudantes universitários

Abstract: O debate contemporâneo sobre o universo agrário tem suscitado uma questão importante: como se estruturam as identidades de sujeitos/atores sociais envolvidos com a atividade agrícola no bojo de processos socioculturais que implicam transformações de pensamento e hábito de indivíduos e instituições? Este estudo teve como objetivo identificar e comparar as representações sociais que 400 alunos de uma universidade federal rural possuem sobre as identidades de camponeses e agricultores. Foi utilizada uma tarefa de… Show more

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“…Isso talvez esteja indicando a internalização do discurso capitalista que entende o camponês como sem espaço na modernidade, transmudando-se na microagricultura produtiva, também denominada de agricultura familiar, característica forte da ocupação fundiária, em pequenas e médias propriedades, por famílias coloniais européias (principalmente de origem italianas e alemãs) na região Sul do Brasil. <3,0 ordem média de importância ≥3,0 Uma análise da primeira periferia parece indicar que os alunos de ciências agrárias da UFRRJ compartilham uma imagem estereotipada do camponês, igualmente presente nas representações de alunos de outros cursos da Universidade (Naiff, Monteiro & Naiff, 1999). Esta imagem é também estruturada na dimensão "familiar", mas aqui caracterizadas pela "pobreza" e pela "simplicidade" numa proporção maior do que a verificada na UFSM.…”
Section: Resultsunclassified
“…Isso talvez esteja indicando a internalização do discurso capitalista que entende o camponês como sem espaço na modernidade, transmudando-se na microagricultura produtiva, também denominada de agricultura familiar, característica forte da ocupação fundiária, em pequenas e médias propriedades, por famílias coloniais européias (principalmente de origem italianas e alemãs) na região Sul do Brasil. <3,0 ordem média de importância ≥3,0 Uma análise da primeira periferia parece indicar que os alunos de ciências agrárias da UFRRJ compartilham uma imagem estereotipada do camponês, igualmente presente nas representações de alunos de outros cursos da Universidade (Naiff, Monteiro & Naiff, 1999). Esta imagem é também estruturada na dimensão "familiar", mas aqui caracterizadas pela "pobreza" e pela "simplicidade" numa proporção maior do que a verificada na UFSM.…”
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