“…a atualidade, século XXI, sabemos que segue dominando, no Brasil e no mundo, o aumento de supostos transtornos relacionados à vida e ao viver (2013). Dentro dessa discussão ampla e diversa, nos aproximamos dos estudos na sociedade brasileira que versam sobre a temática na sua relação com à infância e à educação, pontualmente, o que se refere à medicalização da infância (PATTO, 2015;COLLARES e MOYSÉS, 1996SOUZA, 2010;MEIRA, 2012;VIÉGAS, 2015aVIÉGAS, , 2016. O que significa dizer que, na categoria infância, a partir do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) -compreendida como o período de vida que vai de zero até 12 anos de idade incompletos -, há uma tentativa de captura da criança, por meio de uma racionalidade medicalizante, e em muitas situações, ela é alvo de uma intervenção medicamentosa (SOUZA, 2007;SOUZA, 2013;VIÉGAS, 2014VIÉGAS, , 2016VIÉGAS, , 2020BELTRAME, GESSER e SOUZA, 2019).…”