O Acidente Vascular Encefálico como complicação neurológica da COVID-19

Abstract

Objetivo: Analisar o Acidente Vascular Encefálico como complicação causada pela COVID-19, bem como suas repercussões clínicas. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de artigos contendo informações de diagnósticos de sinais e sintomas neurológicos. A busca dos artigos científicos foi realizada nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), SCIENCE DIRECT, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO). Resultados: Foram selecionados sete artigos para realização da revisão integrativa. Todos os manuscritos foram publicados em 2020 (100%). Foram elencadas informações referentes aos autores, país, título, objetivo e resultados encontrados nos estudos, elaborando discussões acerca de cada artigo. Em contrapartida, os autores mostram que o SARS-CoV-2 afeta muito além dos pulmões e é mais do que uma síndrome gripal, demonstrando caráter multissistêmico, independente de sexo, idade e comorbidades crônicas. Conclusão: A revisão realizada mostrou que existe uma tendência que pacientes internados com sintomas graves de COVID-19 estejam mais propensos a desenvolverem problemas neurológicos como o AVE. No entanto, mais estudos são necessários que contenham uma qualidade da evidência superior, bem como, que os profissionais de saúde realizem um diagnóstico mais amplo capaz de abranger todos os sinais e sintomas presentes em pacientes com coronavírus.

Acidente vascular encefálico como complicação neurológica pelo Sars-Cov-2

“…Acidente Vascular Cerebral (AVC), é um déficit neurológico súbito que ocorre em uma área cerebral secundário à lesão vascular, podendo ser uma condição transitória ou permanente. O AVE é uma das principais causas de óbito, mesmo em países mais desenvolvidos, sendo também uma influente queixa de urgência médica com elevada incidência e prevalência na população, causando incapacidades e distúrbios na qualidade de vida dos indivíduos (SANTOS et al, 2021).…”