“…Há registros de uma ampla utilização de raízes, cascas, sementes e/ou folhas de algumas dessas espécies na preparação do chamado "vinho da jurema", banhos, defumações, rituais de conexão com o sagrado, ritos de proteção, cerimônias de cura, dentre outras formas de utilização, entre povos indígenas do Nordeste e entre adeptos de religiões de matriz africana e indígena no Brasil (Grünewald, 2008a(Grünewald, , 2018Mota, 2005;Salles, 2004). Como demonstra Mota (2017), "jurema" se configura como uma categoria polissêmica que pode estar associada à bebida fermentada com partes da planta, ao reino dos encantados, ao princípio de tudo, ao lugar mítico de origem, a uma entidade sagrada, dentre outros significados.…”