“…A partir de 1900, até o fim de sua vida, será pan-americanista, procurando contribuir para a consolidação de um Estado soberano, independente, senhor de seus interesses e atento às circunstâncias e aos humores do tempo histórico. Assim, se, nos anos abolicionistas, o liberalismo foi convocado para honrar seus compromissos reformadores humanistas, no final da vida ele apareceria, sob roupagem mais conservadora, como alicerce moral de um Estado capaz de defender o território e a soberania de um povo-nação já num momento mais avançado de constituição (NOGUEIRA, 2010). Como o próprio Nabuco declarou: "São essas três grandes correntes morais -Deus, Pátria, Humanidade, que formaram a zona temperada do meu liberalismo, a única em que vivi" (1949d, p. 25).…”