2013
DOI: 10.1590/s0103-11042013000400004
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Mulheres negras e brancas e os níveis de acesso aos serviços preventivos de saúde: uma análise sobre as desigualdades

Abstract: O racismo institucional é um fator determinante no acesso aos serviços de saúde, principalmente para as mulheres negras que sofrem com o impacto das intersecções das desigualdades de gênero e raça. O objetivo deste estudo é determinar os diferenciais das características sócio demográficas e os níveis de acesso aos serviços preventivos de mulheres na Bahia, segundo raça/cor. Os resultados revelam que, para o nível de acesso considerado bom, as mulheres brancas representam 15,4%, enquanto as negras respondem por… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
2
1

Citation Types

0
17
0
17

Year Published

2014
2014
2022
2022

Publication Types

Select...
7
1
1

Relationship

0
9

Authors

Journals

citations
Cited by 40 publications
(34 citation statements)
references
References 5 publications
(2 reference statements)
0
17
0
17
Order By: Relevance
“…CC screening is influenced by social and subjective-cultural factors experienced by women, the organizational context and the characteristics of health professionals' actions (Chart 2). Thus, organizational barriers and social, economic, cultural and racial inequalities hinder such action 19,23,[25][26][27][28][29][30][31][32][33][34] .…”
Section: Access To Services For the Early Detection Of Cervical Cancermentioning
confidence: 99%
“…CC screening is influenced by social and subjective-cultural factors experienced by women, the organizational context and the characteristics of health professionals' actions (Chart 2). Thus, organizational barriers and social, economic, cultural and racial inequalities hinder such action 19,23,[25][26][27][28][29][30][31][32][33][34] .…”
Section: Access To Services For the Early Detection Of Cervical Cancermentioning
confidence: 99%
“…Na medida em que essa iniquidade se expressa em taxas maiores de mortalidade e de adoecimento, e considerando, ainda, o fato de que o racismo em si modifica o cuidado prestado nos serviços de saúde, urge construir essa consciência, modificando as atitudes e as práticas (Perpétuo, 2000;Kalckmann et al, 2007;Monteiro, 2010;Goes;Nascimento, 2013). Neste projeto, a discussão sobre o quesito "cor" possibilitou dialogar com os profissionais de saúde para que reconhecessem a diversidade do povo brasileiro e a necessidade de oferecer a todos a mesma atenção à saúde, sem distinção de idade, raça/cor/etnia, origem, gênero, religião e orientação sexual.…”
Section: Discussionunclassified
“…A assistência à gestação, ao parto e ao puerpério e as desigualdades regionais, sociais, demográficas, econômicas, políticas e culturais foram temas de estudo de vários especialistas em saúde da mulher (Leal;Gama;Cunha, 2005;Lago;Kalckamnn et al, 2010;Goes;Nascimento, 2013). Seguindo essa perspectiva, a Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo identificou para 2005 uma RMM de 41,4 óbitos por 100 mil nascidos vivos (NV), sendo que as mulheres negras (pretas e pardas) morriam 6,4 vezes mais que a média do estado.…”
Section: Introductionunclassified
“…Esses resultados apontam para uma situação de negligência que é corroborada pelo relato de que mais de 60% das mulheres informaram que nunca tiveram suas mamas examinadas por profissionais de saúde. São dados que, efetivamente, reforçam as percepções de outros pesquisadores sobre desigualdades sociais e raciais vivenciadas por mulheres negras 3,15 . É digno de análise mais criteriosa o fato de que mais de um quarto das mulheres já vivenciam situação de esterilidade, com registro de laqueadura tubária e/ou histerectomia.…”
Section: Discussionunclassified