2008
DOI: 10.1590/s0104-12902008000300013
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Mulheres enfrentando as violências: a voz dos operadores sociais

Abstract: ResumoEste artigo tem o objetivo de esclarecer a rota crítica de mulheres do município de São Leopoldo no enfrentamento da violência, por meio da análise das práticas discursivas de um grupo de trabalhadores de instituições sociais. Realizou-se uma seleção intencional de instituições dos setores saúde, educação, policial, jurídico-legal e comunitário e foram entrevistados dois representantes de cada setor. A partir das práticas discursivas dos operadores, percebemos que a violên-cia praticada contra as mulhere… Show more

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“…No Brasil, o trajeto das mulheres nos serviços que compõem a chamada rede de enfrentamento às violências tem sido pouco avaliado, embora, no momento atual, vá-rios grupos de pesquisa investiguem essas rotas 10,11,12,13,14 . Em um estudo realizado na Região Metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, observou-se uma situação similar à dos países latino-americanos, ou seja, a trajetória das mulheres que decidem romper com a violência é longa, marcada por avanços e retrocessos, desprovida de apoio e, em muitas situações, ocorre revitimização, causada pelos serviços que deveriam cuidar delas 15 .…”
Section: Introductionunclassified
“…No Brasil, o trajeto das mulheres nos serviços que compõem a chamada rede de enfrentamento às violências tem sido pouco avaliado, embora, no momento atual, vá-rios grupos de pesquisa investiguem essas rotas 10,11,12,13,14 . Em um estudo realizado na Região Metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, observou-se uma situação similar à dos países latino-americanos, ou seja, a trajetória das mulheres que decidem romper com a violência é longa, marcada por avanços e retrocessos, desprovida de apoio e, em muitas situações, ocorre revitimização, causada pelos serviços que deveriam cuidar delas 15 .…”
Section: Introductionunclassified
“…La decisión de la mujer de denunciar su experiencia de violencia ante una comisaría especializada estará influenciada por varios factores, desde la persona que la atiende en el puesto de salud o comisaría por primera vez, hasta de sus concepciones acerca de la violencia, familia y género (Presser, Meneghel y Azevedo, 2008).…”
Section: Discussionunclassified
“…Estas investigaciones resaltan la necesidad de un trabajo articulado con otros sectores sociales y equipos interdisciplinarios (Marques y Godoy, 2008), como también un entrenamiento a los profesionales de servicio y sus colaboradores en la atención integral a la salud de la mujer (Schraiber y D 'Oliveira, 2008). Existe la preocupación por el concepto de género y violencia que maneja el profesional en la red de asistencia que va influir de manera directa en su discurso y servicio (Presser et al, 2008). Factores como actitudes inadecuadas de los profesionales, posturas sexistas, concepciones estereotipadas sobre la mujer y el hombre perpetúan la desigualdad de género (Vieira, Carneiro, Pereira, Paquier et al, 2011).…”
Section: Discussionunclassified
“…A Rota Crítica é o percurso traçado pelas mulheres para superarem a violência, marcado por avanços, retrocessos, sob risco constante de revitimização, principalmente nos serviços assistenciais (Presser, Meneghel & Hennington, 2008). Em 10 países da América Latina estas rotas apresentaram-se como críticas pois, via de regra, são longas, extenuantes, repetitivas e ineficazes (Sagot, 2000).…”
Section: Introductionunclassified