Mudanças na qualidade de vida após transplante renal e fatores relacionados

Abstract

Objective: To identify changes on quality of life after the effectiveness of kidney transplantation and verify the influence of sociodemographic factors on quality of life. Methods: This is a descriptive study with study with longitudinal design. Data were collected in a private place, using the World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref) validated and culturally adapted to Brazilian Portuguese by WHOQOL-Group. Results: aged up to 35 years (50.8%), mean age 38.9 years (SD=12.9), married (60.3%), with children (51.8%). The sociodemographic factors did not influence these patients' perception of quality of life. The QoL improved significantly in all domains. The greatest change was observed in the general QoL, Physical Domain and Social Relationship Domain. The domain that showed less variation after transplantation was the Environment Domain. Conclusion: This study examined the impact of the effectiveness of kidney transplantation on quality of life quality of life of chronic disease patients. The results indicated that transplantation had a positive impact and changed the perception of these patients. ResumoObjetivo: Identificar as mudanças na qualidade de vida após a efetivação do transplante renal e verificar a influência dos fatores sociodemográficos na percepção da qualidade de vida. Métodos: Trata-se de estudo descritivo com desenho longitudinal. Os dados foram coletados em local privado utilizando a versão abreviada do instrumento World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref), adaptado e validado para língua Portuguesa por meio do Grupo WHOQOL. Resultados: Observou-se neste estudo o predomínio de pacientes adultos jovens com idade até 35 anos (50,8%) e idade média de 38,9 anos (DP=12,9). Os fatores sociodemográficos não influenciaram a percepção de qualidade de vida dos pacientes. A qualidade de vida melhorou significativamente em todos os domínios. As maiores mudanças foram observadas na qualidade de vida geral, domínio físico e domínio relações sociais. O domínio que demonstrou a menor variação após o transplante foi o domínio meio ambiente. Conclusão: Este estudo avaliou o impacto da efetivação do transplante renal na qualidade de vida de pacientes com doença renal crônica. Os resultados indicaram que o transplante teve impacto positivo na percepção de

Percepção de pessoas submetidas ao transplante renal sobre a doação de órgãos

“…Tal ansiedade vivenciada pela pessoa que aguarda o órgão para o transplante pode ser reduzida com o acolhimento da equipe de enfermagem, promovendo a escuta, valorizando as práticas de cuidado e gerando sentimentos de segurança nos envolvidos (receptor e doador) 19 . O profissional da saúde, sobretudo, o enfermeiro, pode atuar como educador para que consiga modificar a opinião pública sobre a doação de órgãos, fazendo com que as pessoas possam debater e opinar no processo de doação, uma vez que para modificar a realidade existente são necessários programas planejados e avaliados, aos quais devem ser destinados aos vários seguimentos da sociedade 7 . Para isso, promover educação continuada e capacitação das equipes de saúde a nível hospitalar e de atenção básica são atitudes indispensáveis para qualificar os profissionais e tornar a discussão sobre doação de órgãos uma pauta familiar, quebrando as barreiras entre o hospital e a atenção básica 22 .…”

“…Além disso, crenças religiosas, desconhecimento e medo são aspectos relacionados à recusa na doação de órgãos 7 . Nesse sentido, as campanhas midiáticas têm contribuído para fomentar a discussão deste tema.…”

Prevalência de infecção de trato urinário no primeiro mês pós-transplante renal em um hospital universitário [Prevalence of urinary tract infection in the first month after kidney transplant at a university hospital]

“…A terapia de substituição da função renal pode ser realizada através de hemodiálise, diálise peritoneal ou transplante renal, e deve ser implementada quando o paciente atinge a insuficiência renal terminal, quando os rins são incapazes de manter o equilíbrio metabólico e hidroeletrolítico 3,4 .…”

“…Em todo o mundo, a prevalência da DRC terminal tem aumentado consideravelmente nos últimos anos e em decorrência deste fato, o número de pacientes que necessitam de algum tipo de terapia renal substitutiva vem aumentando de forma expressiva [4][5][6] . A terapia de substituição renal considerada tratamento de escolha para pacientes em fase terminal da DRC é o transplante renal, pois melhora a qualidade de vida do receptor e apresenta menores custos financeiros para o sistema de saúde em relação às demais 5,7,8 .…”

“…Como foi demonstrado nos resultados deste estudo, de modo semelhante ao expresso na literatura relacionada ao tema, a ITU é merecedora de atenção especial, pois além de representar a infecção hospitalar mais comum (responsável por 35 a 45% de todas as infecções adquiridas no hospital) e um dos principais sítios de infecção por topografia, possui grande potencial para desencadear outras complicações além de lesões no parênquima renal, o que pode prolongar o tempo de internação dos pacientes, aumentar os custos com o tratamento e inferir risco ao enxerto recém implantado 10,15 . Dentre as características mais relevantes encontradas no perfil dos pacientes que desenvolveram ITU no período de um mês pós-transplante, observamos p. 4 • Rev enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2017; 25:e26479.…”