Este artigo é reflexo das discussões desenvolvidas, ao longo de quinze anos, no Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Representações, Educação e Sustentabilidade (GIPRES), da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). O estudo se insere na Linha de Pesquisa em Representações Sociais e a Organização do Espaço Escolar e teve como objetivo relatar uma experiência de gestão colaborativa, em saúde e segurança escolar, realizada numa escola de periferia urbana de Salvador-Bahia- Brasil, a fim de diminuir os fatores de risco existentes e enfatizando o que precisamos para viver bem. Pelo pensamento de Leiro (2004), e Castro e Rosa (2010), contextualizamos sobre a juventude e o uso das drogas para nos aproximarmos das ideias de Pimentel, Bomfim e Santana (2021), sobre políticas públicas e praticas socioeducativas de jovens em periferias urbanas. Finalmente as ideias de Bucher e Oliveira (1994) serviram para elaboração do projeto de intervenção de abordagem preventiva e estruturado com base num modelo da educação para a saúde que fundamenta o Programa de Promoção da Saúde na Escola. Ele foi desenvolvido junto aos gestores, professores e representantes do conselho escolar, e os dados empíricos foram colhidos, analisados e sistematizados por meio de registros escritos e imagéticos. Os resultados nos permitiram desenvolver estratégias de promoção à saúde e combate ao uso de drogas, sob três eixos: Integração da prevenção no currículo escolar; Participação juvenil, Formação de multiplicadores e Fortalecimento da escola na comunidade.