Abstract:série de estudos tem sido realizada para compreensão do metabolismo de glicogênio muscular durante o exercício. Estudos clássicos apontaram uma associação entre as reservas iniciais de glicogênio muscular e o tempo de sustentação do esforço. O glicogênio muscular diminui de forma semi-logarítmica em função do tempo, mas a concentração desse substrato não chega a zero, o que sugere a participação de outros mecanismos de fadiga na interrupção do exercício prolongado. Nesse tipo de atividade, a depleção de glicog… Show more
“…Estudos indicam que os atletas que adotam dietas alimentares restritivas e/ou medicamentos (laxantes, diuréticos e inibidores de apetite) em prol do rápido emagrecimento podem atenuar os estoques musculares de glicogênio 1,6 , o que gera atenuação do desempenho esportivo 22 . Os achados do presente estudo corroboram tais evidências.…”
RESUMOO objetivo do estudo foi comparar o desempenho (melhor tempo em segundos) nas provas dos 100m e 200m livre de nadadoras em razão dos comportamentos de risco para os transtornos alimentares (CRTA). Participaram 84 nadadoras das categorias infantil, juvenil ou júnior. O Eating Attitudes Test (EAT-26) foi utilizado para avaliar os CRTA. Utilizou-se o melhor tempo em segundos para determinar o desempenho nas provas de 100m e 200m livre. O percentual de gordura corporal foi estimado a partir da mensuração de dobras cutâneas. Conduziu-se a análise multivariada de covariância (MANCOVA) para comparar o desempenho (tempo em segundos) nas provas de 100m e 200m livre entre nadadoras com (EAT-26≥21) e sem risco (EAT-26<21) para transtornos alimentares. Os achados apontaram diferença de desempenho nas provas dos 100m (F (2, 82) =12,86; p=0,01; d=0,5) e 200m livre (F (2, 82) =11,72; p=0,02; d=0,5) entre os grupos com e sem risco para os transtornos alimentares. Concluiu-se que as nadadoras com maior frequência de uso de CRTA demonstraram menor desempenho nas provas dos 100m e 200m livre. Palavras-chave: Transtornos alimentares. Atletas. Natação.
ABSTRACTThe aim of this study was to compare the performance (best time in seconds) in 100m and 200m freestyle of swimmers according to disordered eating behaviors (DE). 84 women swimmers in infant, youth or junior classes were participants. The Eating Attitudes Test (EAT-26) was used to assess the DE. We used the best time in seconds to determine the performance in 100m and 200m freestyle. The body fat percentage was estimated considering the skinfolds thickness. We utilized multivariate analysis of covariance (MANCOVA) to compare the performance (time in seconds) in 100m and 200m freestyle between swimmers with (EAT-26≥21) and without (EAT-26 <21) DE. Findings indicated performance difference in 100m (F (2, 82) =12,86; p=0,01; d=0,5) and 200m freestyle (F (2, 82) =11,72; p=0,02; d=0,5) between groups with and without DE. It was concluded that the young women swimmers with greater DE frequency showed lower performance in 100m and 200m freestyle. Keywords: Eating disorders. Athletes. Swimming.
IntroduçãoOs atletas são submetidos a rotinas de treinamento físico em prol da maximização do rendimento em competições 1 . Neste sentido, faz-se necessário monitorar frequentemente o desempenho dos atletas. Embora se espere que o desempenho do atleta melhore linearmente, o resultado em competição pode não atingir a magnitude esperada. Logo, é importante detectar precocemente possíveis fatores determinantes da atenuação do desempenho.Mais especificamente, na natação costuma-se utilizar o nado atado (pico de potência anaeróbia), o OBLA (velocidade referente a concentração de 4 mmol de lactato sanguíneo)
“…Estudos indicam que os atletas que adotam dietas alimentares restritivas e/ou medicamentos (laxantes, diuréticos e inibidores de apetite) em prol do rápido emagrecimento podem atenuar os estoques musculares de glicogênio 1,6 , o que gera atenuação do desempenho esportivo 22 . Os achados do presente estudo corroboram tais evidências.…”
RESUMOO objetivo do estudo foi comparar o desempenho (melhor tempo em segundos) nas provas dos 100m e 200m livre de nadadoras em razão dos comportamentos de risco para os transtornos alimentares (CRTA). Participaram 84 nadadoras das categorias infantil, juvenil ou júnior. O Eating Attitudes Test (EAT-26) foi utilizado para avaliar os CRTA. Utilizou-se o melhor tempo em segundos para determinar o desempenho nas provas de 100m e 200m livre. O percentual de gordura corporal foi estimado a partir da mensuração de dobras cutâneas. Conduziu-se a análise multivariada de covariância (MANCOVA) para comparar o desempenho (tempo em segundos) nas provas de 100m e 200m livre entre nadadoras com (EAT-26≥21) e sem risco (EAT-26<21) para transtornos alimentares. Os achados apontaram diferença de desempenho nas provas dos 100m (F (2, 82) =12,86; p=0,01; d=0,5) e 200m livre (F (2, 82) =11,72; p=0,02; d=0,5) entre os grupos com e sem risco para os transtornos alimentares. Concluiu-se que as nadadoras com maior frequência de uso de CRTA demonstraram menor desempenho nas provas dos 100m e 200m livre. Palavras-chave: Transtornos alimentares. Atletas. Natação.
ABSTRACTThe aim of this study was to compare the performance (best time in seconds) in 100m and 200m freestyle of swimmers according to disordered eating behaviors (DE). 84 women swimmers in infant, youth or junior classes were participants. The Eating Attitudes Test (EAT-26) was used to assess the DE. We used the best time in seconds to determine the performance in 100m and 200m freestyle. The body fat percentage was estimated considering the skinfolds thickness. We utilized multivariate analysis of covariance (MANCOVA) to compare the performance (time in seconds) in 100m and 200m freestyle between swimmers with (EAT-26≥21) and without (EAT-26 <21) DE. Findings indicated performance difference in 100m (F (2, 82) =12,86; p=0,01; d=0,5) and 200m freestyle (F (2, 82) =11,72; p=0,02; d=0,5) between groups with and without DE. It was concluded that the young women swimmers with greater DE frequency showed lower performance in 100m and 200m freestyle. Keywords: Eating disorders. Athletes. Swimming.
IntroduçãoOs atletas são submetidos a rotinas de treinamento físico em prol da maximização do rendimento em competições 1 . Neste sentido, faz-se necessário monitorar frequentemente o desempenho dos atletas. Embora se espere que o desempenho do atleta melhore linearmente, o resultado em competição pode não atingir a magnitude esperada. Logo, é importante detectar precocemente possíveis fatores determinantes da atenuação do desempenho.Mais especificamente, na natação costuma-se utilizar o nado atado (pico de potência anaeróbia), o OBLA (velocidade referente a concentração de 4 mmol de lactato sanguíneo)
“…Tal evento pode ter acontecido pelo fato de que exercícios aeróbios de intensidade entre 60 e 65% do consumo máximo de oxigênio estimulam a predominância da oxidação lipídica em comparação as outras vias de depleção de substrato energético (LIMA-SILVA et al, 2006;WILMORE;COSTILL, 2001).…”
RESUMOComparar efeito do treinamento concorrente e o treinamento funcional na composição corporal, perfil lipídico e esteatose hepática não alcoólica (EHNA) em adolescentes obesos. Estudo longitudinal/analítico por amostragem não aleatória. Amostra de 49 adolescentes obesos (treinamento concorrente[n=36]; treinamento funcional[n=13]). Nos dois tipos de treinamento físico 50% de atividade aeróbia, e 50% resistida (concorrente: musculação; funcional: peso do próprio corpo e/ou pesos livres). Para distribuição normal aplicou-se Teste t de Student para dados pareados. Treinamento concorrente apresentou redução para lipoproteína de baixa densidade (-16,45%), colesterol total (-11,55%), gordura corporal (-8,52%) e gordura de tronco (-9,95%) e aumento da massa muscular (5,05%). Treinamento funcional reduziu 76,9% a ocorrência da EHNA, gordura corporal (-4,97%), gordura intra-abdominal (-19,90%), e aumento na massa muscular (4,18%). Devido ao alto acometimento da EHNA neste grupo, futuras investigações se fazem necessárias. Para tanto, o treinamento concorrente parece ser uma ferramenta útil para o tratamento da EHNA em adolescentes obesos.Palavras-chave: Adolescente. Obesidade. Exercício Físico. Esteatose Hepática.
“…Em atividades com características predominantemente aeróbicas, sobretudo aquelas com duração superior a uma hora, a ingestão de pequenas quantidades de carboidrato durante o exercício é também importante para manutenção da glicemia e dos estoques de glicogênio muscular em níveis necessários ao retardo da fadiga e à melhora do desempenho, isto é, favorecendo o aumento da intensidade ou a extensão do esforço [6][7][8] . Uma hidratação eficiente garante condição ideal para que o atleta mantenha sua capacidade física, equilibrando a homeostase hidroeletrolítica, além de fornecer energia, sendo isso fundamental quanto maior for o tempo de exercício.…”
A prática de atividade física implica alterações da homeostase hidroeletrolítica, que podem trazer impactos adversos ao desempenho do indivíduo e, talvez, à saúde, caso os líquidos corporais perdidos no suor são sejam suficientemente repostos. A eficiência da hidratação depende também do esvaziamento gástrico, que, por sua vez, é influenciado por vários fatores, dentre os quais a temperatura da solução ingerida. Este estudo objetiva analisar criticamente os procedimentos de reposição de líquidos adotados por praticantes de atividade física e discutir como o efeito da temperatura do líquido sobre o esvaziamento gástrico influencia esse comportamento de hidratação. Verificou-se que estudos relacionados ao tema apresentavam resultados conflituosos, que se devem, provavelmente, aos diferentes procedimentos metodológicos utilizados. Em condições de exercício, são insuficientes os trabalhos que avaliam a temperatura do líquido no trato gastrintestinal. Durante o repouso, observa-se que os efeitos de temperaturas extremas, considerando o tempo total de esvaziamento gástrico, não são significantes, uma vez que a temperatura intragástrica após a ingestão da bebida normaliza-se rapidamente. Contudo, existem evidências científicas claras de que o consumo de bebidas geladas aumenta o esvaziamento gástrico nos primeiros minutos após a ingestão. Este fato deve ser melhor estudado, quando associado a outros fatores pré-competição, como o estado psicológico do atleta. Entretanto, baixas temperaturas melhoram a palatabilidade da solução, implicando maior ação de hidratação pelos atletas, diminuindo o risco de desidratação. Os efeitos da baixa temperatura sobre o esvaziamento gástrico não são determinantes, tendo a reposição de líquidos fatores de intervenção mais relevantes do que a temperatura.
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