Mental Health of Incarcerated Women in the State of Rio De Janeiro

Abstract

Objective: identifying the factors related to the mental health of women in a prison in the Statey of Rio de Janeiro. Method: a descriptive, exploratory and qualitative study conducted between October 2014 and January 2015 in a female prison in the State of Rio de Janeiro. Forty (40) incarcerated women were interviewed. The information collected was discussed based on content analysis, using a thematic based modality. Results: the following factors that affect the mental health of incarcerated women have been identified: anxiety, stress, depression, altered sleep patterns, misuse of psychotropic medication, sexual abstinence, and interruption of family relationships, in addition to the precarious conditions of confinement. Conclusion: we emphasize the need for a multiprofessional team in mental health within the prison system that meets the needs of this population, ensuring applicability of the National Policy of Comprehensive Healthcare for Persons Deprived of Freedom, reinforcing dialogue with Humanization Policies and Health Promotion, with the intention of performing healthcare that contributes to comprehensive healthcare for incarcerated women.

Percepção de mulheres encarceradas sobre o acesso à saúde como ferramenta de ressocialização

“…Durante o período em que as mulheres estão institucionalizadas, foi evidente em seus discursos a presença intensa de sentimentos relacionados à tristeza, dor, solidão, abandono, revolta e ansiedade, e esses sentimentos são identificados como agentes estressores que contribuem para o comprometimento da saúde mental dessa população, frente ao exposto, observa-se a carência de ações de saúde em todos os níveis de atenção reconhecidamente como direito e não como regalia 12 , como descrito abaixo:…”

“…Os autores do estudo intitulado "A invisibilidade da mulher no sistema prisional brasileiro: esquecidas no tempo e espaço" afirmam que mesmo o número de mulheres sendo muito inferior em relação ao de homens (detentos) elas sofrem certo esquecimento no que diz respeito às ações de políticas pública, ao direito à saúde, seus direitos sexuais e reprodutivos 13,14 . Com relação aos profissionais que viabilizam o acesso aos serviços de saúde, a enfermeira mesmo com todas as suas limitações diárias faz parte da categoria mais mencionada nos discursos de atenção à saúde.…”

“…Com relação às iniciativas de vivência do processo de ressocialização e as formas mais eficazes de atingir a reintegração social, no universo de presídios femininos, os problemas que permeiam estes cenários são ainda maiores. As mulheres ao serem sentenciadas, recebem uma sentença dupla, pelo crime que cometeram e por serem mulheres que carregam consigo suas paixões e motivações criminais, devido aos valores socialmente arraigados, o ideário feminino de "sexo frágil" associado ao título fantasioso do "papel de mulher" transgredido, em que o sistema penal assume o papel domesticador 12 .…”

Medicalización psiquiátrica en tres prisiones femeninas brasileras: un abordaje etnográfico sobre los itinerarios de criminalización, patologización y farmacologización

“…Esta connotación permite justificar la patologización y farmacologización de las mujeres. Este hallazgo se une al reportado en estudios recientes como los de Santos et al (17) , Figueiró et al (27) y Dewa et al (48) , quienes coinciden en considerar la medicación como un problema de las prisiones, relacionado con ser una "solución rápida" para mantener bajo control el ambiente en las cárceles, y ser un mecanismo para la psiquiatrización de las reacciones psíquicas a eventos vitales como las que atraviesan las mujeres en el entorno penitenciario.…”

“…En el caso específico de Brasil, la población presa de mujeres ha crecido sustancialmente (16) . En el año 2000, había 5.601 mujeres bajo medidas de privación de libertad y, en 2016, el número aumentó a 44.721, de las cuales, el 43% estaba en condición de presas provisionales (cumplían pena privativa sin haber sido juzgadas) (17) . Se reportó un aumento del 698% en 16 años, siendo más del 60% de la población privada de libertad por delitos de drogas.…”