Medo odontológico em escolares: um estudo piloto utilizando o Children’s Fear Survey Schedule - Dental Subscale

Abstract

To estimate the prevalence of dental fear in schoolchildren and verify its association with gender, age group and oral health habits. Cross-sectional study with 44 elementary students from public schools. Data on sociodemographic issues and children's oral health habits were collected and the Children’s Fear Survey Schedule - Dental Subscale (CFSS-DS) questionnaire was applied. Descriptive analysis of the data was performed, Fisher's Exact and U Mann-Whitney tests (p <0.05). The prevalence of dental fear was 6.8% and the average of the total score of the CFSS-DS was 26.43 ± 7.20, median of 24.50, IQR25-75 21-33, minimum score of 16 and a maximum of 42. Most children had a low level of dental fear (95.5%). The levels of dental fear did not show statistically significant associations between sex (p = 0.162), age group (p = 0.181), having visited the dentist once in life (p = 0.201), complaints of tooth pain (p = 0.522) and complaints of tooth sensitivity (p = 0.181). The prevalence of dental fear was low and most children had a low level of dental fear. There was no association between dental fear and the variables sex, age, having visited the dentist at any time in life, complaints of pain and complaints of dental sensitivity.

Técnicas de manejo comportamental não farmacológicas na Odontopediatria

“…Por ser uma emoção natural, e de defesa a situações específicas, a figura do profissional, relatos de dor, e a aparência dos instrumentais são fatores que podem desencadear situações associadas ao medo frente ao tratamento odontológico. (Andrade et al, 2020;Bodin, 2021) O atendimento odontológico pode promover situações de ansiedade e medo no paciente infantil mediante a exposição de uma nova experiência, não habitual em seu cotidiano, que envolve materiais, equipamentos, e o profissional odontopediatra.…”

“…(Shitsuka et al, 2019;Bodin, 2021;Vale et al, 2021) Situações de medo no paciente infantil são relacionados na literatura com experiências traumáticas em tratamentos odontológicos anteriores, sensação de vulnerabilidade, medo aos instrumentais utilizados no decorrer do atendimento, e a interação das crianças com pessoas estranhas. (Andrade et al, 2020, Moreira et al 2021 Mediante o medo que pode ocorrer durante o processo de atendimento, que pode levar a não cooperação por parte das crianças, foi necessário a criação, e desenvolvimento das técnicas de manejo comportamentais não farmacológicas. Tais técnicas têm por objetivo obter um comportamento mais cooperativo, e amistoso entre a criança e o profissional durante o tratamento odontológico.…”

Técnicas de manejo comportamental não farmacológicas em odontopediatria

“…Na técnica do relaxamento, existem técnicas específicas que podem ser aplicadas à criança antes da consulta odontológica ou durante a execução dos procedimentos. O relaxamento muscular é um fator que contribui de forma importante para diminuir a tensão da criança (Andrade et al, 2020). Em crianças maiores, além de técnicas de massagem, usam-se métodos de relaxamento denominados técnicas por sugestão, em que o profissional vai conduzindo a criança a um estado de relaxamento por meio de palavras durante a execução do tratamento dentário.…”

Técnicas de manejo comportamental utilizados em odontopediatria frente ao medo e ansiedade

“…Essa sensação se refere a uma reação emocional natural e desagradável a estímulos específicos que ocorrem em situações associadas ao tratamento odontológico. (Andrade et al, 2020) O atendimento odontológico pode causar ansiedade e medo no paciente infantil pois ele expõe as crianças a uma nova experiência dentro do seu cotidiano, no qual envolve materiais e equipamentos. Podendo provocar desconforto físico e psicológico como dor, ansiedade e medo, correspondendo ao comportamento não colaborativo (Shitsuka et al, 2019) O medo no paciente infantil pode estar associado a experiências traumáticas em tratamentos odontológicos anteriores e à sensação individual de vulnerabilidade, além do medo aos instrumentais utilizados durante o atendimento, ao sentimento de invasão corporal e à interação das crianças com pessoas estranhas.…”

“…Podendo provocar desconforto físico e psicológico como dor, ansiedade e medo, correspondendo ao comportamento não colaborativo (Shitsuka et al, 2019) O medo no paciente infantil pode estar associado a experiências traumáticas em tratamentos odontológicos anteriores e à sensação individual de vulnerabilidade, além do medo aos instrumentais utilizados durante o atendimento, ao sentimento de invasão corporal e à interação das crianças com pessoas estranhas. (Andrade et al, 2020) Decorrente desse medo que pode ocorrer durante o atendimento e a pouca cooperação por parte das crianças, fez-se necessário o desenvolvimento e estabelecimento de técnicas de manejo comportamental para com esse público. Tais técnicas objetivam obter um comportamento mais cooperativo durante o tratamento odontológico.…”