Os impactos que o fenômeno da medicalização vem acarretando, são delimitados por uma linha tênue que divide a medicação necessária e a medicalização da vida, essa realidade é percebida em diferentes espaços. Nesse cenário o metilfenidato é o mais explorado, sendo o psicotrópico mais consumido no mundo, suas características farmacológicas têm criado, historicamente, uma preocupação com seu potencial como droga de abuso. O objetivo buscado foi o de identificar os prejuízos da medicalização, a fim de voltar a atenção especificamente ao uso indiscriminado do metilfenidato dentro desse contexto. A metodologia consiste em uma revisão integrativa, em que se foi utilizada para a busca de dados as plataformas: SciELO, Medline, Lilacs e na biblioteca PubMed. Que culminou na avaliação ampla do tema em diferentes contrastes ao redor do mundo, indo além do sistema médico e abrangendo a esfera cultural da autoeficácia, concluindo que se predomina a ideia do desempenho em detrimento da saúde física e mental, não encontrando outra forma de se realizar senão pela potencialização química dos resultados.