“…O caráter exploratório da pesquisa deve-se ao fato dela ter por objetivo proporcionar maior familiaridade com a problemática em questão, visando torná-la mais explícita e viabilizar a construção de novas hipóteses (Gil, 2008 Referida hegemonia vem sendo construída na subordinação da prática clínica como dimensão social e humana da vida a uma tecnologia biopolítica de gestão da vida, concebida no biopoder, e também entendida como medicalização social que se mostra compatível e aceita na própria matriz da ciência moderna. Desse modo, conformam-se práticas clínicas na sociedade que priorizam elementos de intervenção voltados para a elucidação diagnóstica orgânica, terapêuticas medicalizantes e prioritariamente fármaco-químicas, bem como abordagens unidirecionais em que o indivíduo ali tido como adoecido deve simplesmente adaptar-se ao processo de cuidar estabelecido (Jorge et al, 2012(Jorge et al, , p.1545.…”