O consumo de falsificados é um fenômeno global de interesse de diversos pesquisadores do campo do marketing. O presente estudo objetivou explicar os elementos que influenciam a propensão ao consumo de falsificados, a partir das características demográficas e éticas do consumidor. Para tal foi realizado um survey com amostra de duzentos e três consumidores da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os resultados indicam que dentre as características demográficas avaliadas, o sexo e a renda familiar influenciam a propensão ao consumo de falsificados. Mulheres e consumidores com menor faixa de renda familiar apresentam maior propensão a tal comportamento. Sobre a influencia da ética, os resultados apontam que os consumidores que se mostram mais tolerantes às práticas de consumo legais, mesmo que eticamente questionáveis, apresentam maior propensão ao consumo de falsificados. Assim, sugere-se que campanhas que demonstrem que a compra de falsificações é ilegal podem contribuir para a redução deste comportamento.