Manejo clínico e intervenção farmacêutica de toxicidades no tratamento de câncer colorretal metastático

Abstract

Introdução: O câncer colorretal é uma neoplasia que acomete os seguimentos do intestino grosso. O tratamento é dependente do tamanho, localização e extensão do tumor, em virtude do câncer colorretal metastático poder se espalhar para outros órgãos consequentemente reduzindo as chances de cura. Segundo a Organização Mundial de Saúde, reação adversa a medicamentos é definida como qualquer resposta prejudicial e não intencional que ocorre decorrente do uso de algum medicamento em sua dose usual. Toxicidade abrange os possíveis efeitos colaterais de um tratamento, que pode ocasionar atrasos no ciclo de quimioterapia, redução da dose de fármacos, internações hospitalares, substituição e/ou interrupção do tratamento podendo comprometer a segurança do tratamento, causando risco à vida. O trabalho tem como objetivo apresentar as toxicidades relacionadas as reações adversas "muito comuns", mais frequentes dos medicamentos 5-fluoruracil, capecitabina e irinotecano e seus respectivos manejos no câncer colorretal metastático para intervenção do farmacêutico oncológico. Revisão: A partir da metodologia foram selecionados 30 artigos por estarem na versão completa e de acordo com o tema. Trata-se de uma revisão de literatura de artigos nacionais e internacionais em bases de dados (Scielo, Lilacs, ScienceDirect e Google Scholar). Discussão: As toxicidades devem ser avaliadas previamente, recomenda-se que um novo ciclo de quimioterapia não seja iniciado até que a mesma seja resolvida ou tenha regressão para o grau 2 ou menor, o ciclo poderá ser adiado de uma a duas semanas para recuperação total ou até que não seja limitante para continuidade com o tratamento. Caso não seja possível a recuperação esperada, a suspensão do tratamento deve ser considerada. Considerações finais: A avaliação farmacêutica é indispensável na identificação das toxicidades, pois ele possui conhecimento elementar dos efeitos adversos e toxicidades dos fármacos, podendo assim, auxiliar a equipe médica nas decisões da terapia complementar.