Objetivo: apreender os conhecimentos de adolescentes sobre o Vírus da Imunodeficiência Humana e descrever ações de educação em saúde nas escolas. Metodologia: estudo descritivo-exploratório de abordagem mista desenvolvido com aporte teórico da pesquisa-ação, em duas escolas da rede pública, situadas na cidade do Recife, Pernambuco, Brasil. Participaram 188 estudantes do ensino fundamental II e ensino médio. Os dados foram coletados por meio de um questionário com perguntas abertas e fechadas. Para análise dos dados realizou-se estatística descritiva e análise de conteúdo categorial. Resultados: os conteúdos foram organizados em duas categorias: conhecimentos sobre a transmissão e conhecimentos sobre a prevenção. Apreendeu-se que os estudantes reconhecem a atividade sexual desprotegida como principal forma de transmissão do vírus. Mas que não efetivam práticas de prevenção sobre as quais têm conhecimentos superficiais. Entre as ações educativas nas escolas, destacou-se a reflexão sobre a estratégia de prevenção combinada para a transformação das realidades, construção de novos conhecimentos e consolidação dos conhecimentos prévios. Conclusão: considera-se necessário inserir no contexto escolar, de maneira permanente e participativa, a promoção e educação em saúde voltada à transformação e emancipação dos conhecimentos sobre o vírus.