2020
DOI: 10.1590/1679-395120190176
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Liderança feminina: percepções, reflexões e desafios na administração pública

Abstract: Resumo A discriminação sofrida pelas mulheres em posições estratégicas é fato recorrente no mercado de trabalho, em particular no Brasil. Mesmo que, geralmente, elas possuam maior qualificação que os homens, isto não se reflete nos seus salários e nos cargos por elas ocupados. As causas de tais limitações possuem raízes históricas, sociais e psicológicas. Neste artigo objetiva-se melhor compreender desafios enfrentados na ocupação de posições de liderança por mulheres na administração pública do executivo bras… Show more

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“…As hipóteses estabelecidas pelos autores da pesquisa foram: 1) quanto maior a feminilidade, maior a comunalidade e a identidade feminina; 2) quanto mais agênticas, menor o vestígio de preconceito; 3) quanto mais agênticas, menor a resignação; 4) quanto mais agênticas, maior a resiliência na carreira; 5) quanto mais agênticas, maior a aceitação na carreira; 6) quanto mais agênticas, maior distanciamento e menor disposição para apoiar outras mulheres e 7) quanto mais agênticas, maior o comprometimento com a carreira. Em relação aos resultados, Miltersteiner et al (2020) apontaram que a hipótese 1 foi confirmada, ou seja, quanto maior a feminilidade maior a comunalidade e a identidade feminina. Na hipótese 2 os resultados apontaram que em partes, as gestoras quanto mais agênticas mais negam a discriminação (menor vestígio de preconceito), bem como a terceira hipótese mostra parcialmente que as mulheres quanto mais agênticas menos tem resistência.…”
Section: Discussionunclassified
“…As hipóteses estabelecidas pelos autores da pesquisa foram: 1) quanto maior a feminilidade, maior a comunalidade e a identidade feminina; 2) quanto mais agênticas, menor o vestígio de preconceito; 3) quanto mais agênticas, menor a resignação; 4) quanto mais agênticas, maior a resiliência na carreira; 5) quanto mais agênticas, maior a aceitação na carreira; 6) quanto mais agênticas, maior distanciamento e menor disposição para apoiar outras mulheres e 7) quanto mais agênticas, maior o comprometimento com a carreira. Em relação aos resultados, Miltersteiner et al (2020) apontaram que a hipótese 1 foi confirmada, ou seja, quanto maior a feminilidade maior a comunalidade e a identidade feminina. Na hipótese 2 os resultados apontaram que em partes, as gestoras quanto mais agênticas mais negam a discriminação (menor vestígio de preconceito), bem como a terceira hipótese mostra parcialmente que as mulheres quanto mais agênticas menos tem resistência.…”
Section: Discussionunclassified
“…En el sector administrativo, por ejemplo, su salario puede llegar a ser tres veces menor en cargos gerenciales similares (García & Herrero, 2019). Asimismo, su presencia es menor en profesiones tecnológicas y de liderazgo, lo que las obliga a demostrar constantemente su capacidad (Miltersteiner et al, 2020). Según Pontón y Pastor (2014), la concepción tradicional del género orienta las prácticas laborales y favorece la continuidad de la división sexual del trabajo, siendo los hombres los que menos apoyarían la implementación de directivas para reducir la brecha y encontrar el equilibrio, a menos que ellos se encuentren en una situación similar de desigualdad (Williams, 2021).…”
Section: Brechas Laboralesunclassified
“…Para Derks, Van Laarb e Ellemers, os motivos desse comportamento é a competição e a sobrevivência, uma vez que, desde a infância, a mulher aprende que deve ser a melhor para conquistar o casamento perfeito, entrando em uma disputa natural com outras figuras femininas e ao atingir a vida adulta, essa cultura presente em seu subconsciente expõe as mulheres a comportamentos organizacionais de maior competição, além de uma forma de sobrevivência em resposta à discriminação e à ameaça que tais indivíduos experimentam nos ambientes de trabalho, levando as mulheres a assimilarem definições masculinas de liderança à medida que sobem na hierarquia organizacional. (Miltersteiner et. al, 2020, p. 410, apud Derks, Van Laarb e Ellemers, 2016 Assim, o fenômeno da "abelha rainha" adotado por mulheres desprovidas de sororidade 2 ou dororidade 3 -que não agem com sentimento de irmandade -promovem verdadeira exclusão e opressão às demais mulheres, copiando os comportamentos machistas que culmina no levantamento de uma terceira barreira do modelo econômico sexista a serem enfrentada pelas mulheres, onde o sólido se desintegra no ar e reclama pela conclamação das proletariadas de todos os países para uni-vos!…”
Section: Fenômeno Abelha Rainha (Queen Bee)unclassified