Left lateral intercostal region versus subxiphoid position for pleural drain during elective coronary artery bypass graft surgery: randomized clinical trial

Abstract

INTRODUCTION Coronary artery bypass graft (CABG) surgery is associated with higher survival rates and better quality of life among patients with coronary artery disease. 1,2 Use of left internal thoracic artery (LITA) grafts has been correlated with long-term benefits, 3 but this often requires pleurotomy and insertion of tubes to drain the cavity. 4,5 Pleural drains can be inserted into the subxiphoid region or the intercostal space with the main objective of maintaining or restoring the negative pressure of the pleural space. 6 However, they may impair the integrity of the ventilatory system, thereby compromising the respiratory mechanics and gas exchange after surgery. 7-9 Respiratory muscle strength may be evaluated through maximal inspiratory pressure (MIP) and maximal expiratory pressure (MEP), which indicate the strength of the inspiratory and expiratory muscle groups respectively. 10 Predictions for MIP and MEP according to age and sex should preferably be considered within their clinical setting, because they may lead to a prognosis of postoperative pulmonary complications like respiratory muscle fatigue or failure. 11-13 MIP and MEP can be measured with the aid of a manometer or manovacuometer. In addition to being practical and non-invasive, this equipment has low cost, is easy to apply at the bedside and only requires simple inspiration and expiration movements from the patient. Studies on individuals undergoing CABG surgery have shown that insertion of the pleural drain in the subxiphoid position can minimize the chance of trauma to the thoracic wall, may preserve respiratory function in the immediate postoperative period and may lead to lower levels of subjective pain, compared with lateral intercostal insertion. 14-20 However, most of these studies

Efeito do posicionamento do dreno pleural na função pulmonar, capacidade pulmonar e força muscular respiratória no pós-operatório de revascularização do miocárdio: revisão sistemática

“…Dentre os estudos analisados, cinco realizaram randomização por meio de softwares, com clareza na ocultação de alocação, citando uso de envelopes opacos e selados. Os estudos de Hagl et al (1999) Quanto à avaliação inicial, os grupos eram homogêneos na maioria dos estudos, no entanto em dois deles o grupo com dreno intercostal apresentava uma maior incidência de infartos prévios (Simon et al, 2019) ou maior tempo de CEC e anóxia (Guden et al, 2012), tornando o risco de viés pouco claro. Nenhum dos estudos mencionou cegamento de participantes, já o de avaliadores foi realizado em dois deles, porém em apenas parte dos desfechos avaliados, configurando um alto risco de viés.…”

“…Em todos os estudos que avaliaram a função pulmonar foi utilizada a espirometria, com as medidas de capacidade vital forçada (CVF) e volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) (Guizilini, Alves, et al, 2014;Guizilini, Viceconte, et al, 2014;Hagl et al, 1999;Vieira et al, 2012). Dois estudos avaliaram força muscular respiratória pelas medidas de pressão inspiratória máxima (Pimáx) e pressão expiratória máxima (Pemáx), obtidas por manovacuometria (Cancio et al, 2012;Simon et al, 2019). A capacidade funcional foi avaliada apenas no estudo de Guizilini et al (2014), através do teste de caminhada de 6 minutos (TC6M).…”

“…Todos os estudos avaliaram a dor pós-operatória através da escala visual analógica (EVA). Cinco dos estudos avaliaram a incidência de complicações pulmonares por radiografia de tórax (Guden et al, 2012;Guizilini, Viceconte, et al, 2014;Hagl et al, 1999;Simon et al, 2019;Vieira et al, 2012). A dispneia foi avaliada em apenas um dos estudos, através da escala de Borg (Simon et al, 2019).…”

“…No estudo de Cancio et al (2012) foi verificada uma maior perda de Pimáx e Pemáx no grupo intercostal no 1º, 3º e 5º dias de pós-operatório (Pimáx: 61.49% ±10.80, 69.77% ±10.89, 82.82% ±15.62 versus 51.48% ±12.05, 58.04% ±16.07, 69.05% ±15.62,p<0,05;Pemáx: 66.12% ±15.88,74.83% ±12.75,84.12% ±10.69 versus 53.14% ±12.79,63.45% ±12.91,71.24% ±12.26,p<0,05) . Já no estudo de Simon et al (2019), a avaliação dessas variáveis ocorreu 24h e 48h após a retirada do dreno, não ocorrendo diferenças dos valores entre os grupos em nenhum dos momentos de avaliação. avaliou a capacidade funcional em 68 pacientes, comparando os valores pré-operatórios com os encontrados no 5º dia de pós-operatório.…”

“…Alguns ensaios clínicos investigaram o efeito do posicionamento do dreno pleural sobre a força muscular respiratória, oxigenação, volumes e capacidades pulmonares, entre outros aspectos. No entanto, até o momento não existe um consenso claro sobre qual meio a drenagem é superior (Cancio et al, 2012;Guizilini et al, 2004;Simon et al, 2019), justificando assim a realização de uma revisão sistemática sobre o assunto. Dessa maneira, o objetivo desta revisão é verificar o efeito do posicionamento do dreno pleural sobre a função pulmonar, força muscular respiratória e capacidade funcional de pacientes no pós-operatório imediato de revascularização do miocárdio.…”