1Two experiments were carried out to study piabanha-do-Pardo (Brycon vonoi) larvae development. In the first, six different diets were evaluated, being Artemia sp., plankton, feeds, feeds + Artemia sp., feeds + plankton, and Prochilodus hartii (curimba) larvae. In the second, four different water salinity levels (0, 2, 4, and 6‰) were tested. Both assays were entirely randomized design experiments, lasting for 10 days. At the end of these trials, fish biomass, survival, total length, weight, and specific growth rate were measured. Additionally, water quality, temperature, oxygen, pH, and electric conductivity measurements were made every three days. The curimba larvae diet presented higher survival rate (47.2%) and biomass weight (2.5 g) than the other diets, which were similar among each other. Piabanha-do-Pardo larvae weight, length, and specific growth rate varied with the offered diets. All water salinity treatments showed better results than those observed for fresh water. When cultivated in 2‰ salinization, larvae had 52.5% survival rates and 0.49 g biomass weight, while in the fresh water these results were 6.6% and 0.23 g, respectively. To conclude, we may identify curimba larvae as an adequate diet, and a 2‰ water salinity as recommended if Artemia sp. larvae are fed to piabanha-do-Pardo larvae.
Combinações de alimentos e salinidade da água na larvicultura de piabanha-do-Pardo (Brycon vonoi, Lima 2017)Foram conduzidos dois experimentos com larvas de piabanha-do-Pardo Brycon vonoi. No primeiro ensaio, avaliaram-se seis dietas: Artemia sp., plâncton, ração, ração + Artemia sp., ração + plâncton, larvas de Prochilodus hartii (curimba). No segundo, quatro salinidades de água (0, 2, 4 e 6‰), ambos os experimentos em delineamento inteiramente casualizado, com duração de 10 dias. A biomassa, sobrevivência, comprimento total, peso e taxa de crescimento específico foram mensurados ao final dos experimentos; já os parâmetros de qualidade de água, temperatura, oxigênio, pH e condutividade elétrica foram aferidos a cada três dias. O alimento larva de curimba resultou em maior sobrevivên-cia (47,2%) e biomassa (2,5 g) do que os demais tipos, que foram similares entre si. O peso, o comprimento e a taxa de crescimento específico não diferiram entre si para as larvas alimentadas com os diversos tipos de alimento. Todos os tratamentos com salinização apresentaram melhores resultados em relação a água doce sem salinização. No entanto, quando cultivadas sob 2‰ de salinização, as larvas apresentaram 52,5% de sobrevivência e 0,49 g de biomassa, e em água doce sem salinização foram observados apenas 6,6% e 0,23 g, respectivamente. Conclui-se que a utilização de larvas de curimba como dieta é o mais adequado e recomenda-se salinizar a água com 2‰, caso seja fornecida artêmia como alimento.Palavras-chave: Artemia sp.; canibalismo; characiformes; espécie nativa; manejo alimentar; Prochilodus hartii.