2013
DOI: 10.1590/s1413-294x2013000200019
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Jovens, juventude e políticas públicas: produção acadêmica em periódicos científicos brasileiros (2002 a 2011)

Abstract: Neste artigo discute-se a produção acadêmica entre 2002 e 2011 sobre jovem, juventude e políticas públicas, divulgada em periódicos científicos brasileiros que integram a base de dados SCIELO. Os artigos selecionados foram categorizados em relação à instituição de origem, titulação dos pesquisadores, área do conhecimento da publicação e dos pesquisadores, ano de publicação do artigo, tipo de pesquisa, objetivos, recursos metodológicos, concepção de jovem, juventude e políticas públicas. Constatamos uma concent… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1

Citation Types

0
1
0
5

Year Published

2016
2016
2022
2022

Publication Types

Select...
4
1

Relationship

0
5

Authors

Journals

citations
Cited by 5 publications
(6 citation statements)
references
References 59 publications
0
1
0
5
Order By: Relevance
“…De modo semelhante, Frezza, Maraschin e Santos ( 2009) discutem como as PP voltadas à juventude a tem associado à ideia de vulnerabilidade, assim como Cruz, Hillesheim e Guareschi ( 2005) e Zanella et al (2013), por sua vez, reconhecem também sua associação à ideia de risco, o que produz como efeito intervenções para a reinserção na ordem social vigente, buscando alcançar padrões normativos ou desejáveis. Assim, esses estudos enfatizam a necessidade de reconhecer o caráter prescritivo das políticas de juventudeseu foco na prescrição ou a ênfase em normas, significados e conteúdos simbólicos "que incidem sobre expectativas de disseminação de condutas juvenis consideradas adequadas para um determinado tempo e espaço."…”
Section: Jovens E Juventudes: Projetos E Possibilidadesunclassified
See 1 more Smart Citation
“…De modo semelhante, Frezza, Maraschin e Santos ( 2009) discutem como as PP voltadas à juventude a tem associado à ideia de vulnerabilidade, assim como Cruz, Hillesheim e Guareschi ( 2005) e Zanella et al (2013), por sua vez, reconhecem também sua associação à ideia de risco, o que produz como efeito intervenções para a reinserção na ordem social vigente, buscando alcançar padrões normativos ou desejáveis. Assim, esses estudos enfatizam a necessidade de reconhecer o caráter prescritivo das políticas de juventudeseu foco na prescrição ou a ênfase em normas, significados e conteúdos simbólicos "que incidem sobre expectativas de disseminação de condutas juvenis consideradas adequadas para um determinado tempo e espaço."…”
Section: Jovens E Juventudes: Projetos E Possibilidadesunclassified
“…(SPOSITO; CORROCHANO, 2005, p. 146). Zanella et al (2013) ressaltam a ausência de uma perspectiva crítica das produções científicas da área, a qual acaba por sustentar a lógica individualista, assim como não questionam a participação do jovem na política voltada a ele. Do mesmo modo que são efeitos das concepções de juventude construídas sócio historicamente, as PP produzem efeitos nas formas de concepção que a sociedade tem dos jovens.…”
Section: Jovens E Juventudes: Projetos E Possibilidadesunclassified
“…A juventude é uma categoria social e vem sendo objeto de diferentes estudos em diversas áreas de pesquisa (ALVES; DELL' AGLIO, 2015;COSTA et al, 2015;SILVA, 2013;ZAPPE;DELL'AGLIO, 2016;ZANELLA et al;ASSIS;FARIAS;WAISELFISZ, 2004), Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 15, e2013534, p. 1-21, 2020 Disponível em: <http://www.revistas2.uepg.br/index.php/praxiseducativa> demonstrando o interesse científico por essa categoria (ABRAMO, 1994), resultando historicamente em diversas intervenções, ações e políticas específicas como o Plano Nacional de Juventude (PL Nº 4.530/2004), Estatuto da Juventude (PL Nº 27/2004) pela Comissão Especial da Juventude, que foi aprovado e implantado na forma da Lei Nº 12.852, de 5 de agosto de 2013. Posteriormente, foi criada a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), o Conselho Nacional de Juventude (PL Nº 4.530/2004e PL Nº 27/2004) e o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem), que objetivava ofertar direitos básicos, como justiça, educação, saúde, lazer, transporte público, esporte, liberdade de expressão, trabalho, dentre outros.…”
Section: Introductionunclassified
“…saber, a socióloga Helena Wendel Abramo 2 , citada em 60% das publicações analisadas.Entre os dez estudos analisados, nove estabelecem reflexões acerca das categorias juventude, políticas públicas e trabalho e apenas um se apresenta como publicação do tipo "estado da arte"(ZANELLA et al, 2013). Esse levantamento bibliográfico foi considerado nas análises para que fosse possível estabelecer uma comparação com os resultados obtidos neste artigo.No que concerne ao aporte teórico utilizado pelos autores dessas publicações, identificouse que apenas dois artigos explicitam suas referências e ambos estão inseridos no campo da Psicologia: um deles(FREZZA;MARASCHIN; SANTOS, 2009) utiliza autores da Psicologia Social e outro (VERIGUINE; BASSO; SOARES, 2014) recorre a autores da Psicologia Sócio-Histórica.…”
unclassified
“…As outras sete publicações ____________________ ___________________________ embasam-se nos próprios autores que discutem a temática da juventude, mas nenhuma informa explicitamente a perspectiva teórica que adotaram em seus textos. Comparando com o estado da arte feito porZanella et al (2013), nas 55 publicações analisadas sobre jovem, juventude e políticas públicas, as autoras constataram "a prevalência de trabalhos na área da Educação, com 18 artigos no total (31%). Em seguida destacam-se os periódicos relacionados à Psicologia, com 12 artigos (21%) e às Ciências Sociais, com 11 trabalhos (19%)"(ZANELLA et al, 2013, p. 329).…”
unclassified