Este artigo é baseado numa experiência de estágio em Educação Patrimonial (UFRGS) feito no Cemitério da Santa Casa, em Porto Alegre/RS. Tomando a forma de um relato, o artigo se propôe a discutir as potencialidades de se aprender e ensinar história a partir do espaço cemiterial. Nesse sentido, foram utilizadas, para as visitas, as faces do esquecimento que estão representadas na territorialidade do espaço, bem como as diferentes manifestações estéticas e sua relação com as diferentes classes sociais presentes ali. Assim, foi proposta uma reflexão sobre o esquecimento e a história a partir de uma prática de visita mais tangente às subjetividades, fazendo uma interlocução com a divisão espacial da instituição e tecendo uma narrativa a partir das relações de poder, em oposição à “história dos grandes homens”.