Intake of trans Fatty Acids Causes Nonalcoholic Steatohepatitis and Reduces Adipose Tissue Fat Content

Abstract

We investigated the effects of dietary trans fatty acids, PUFA, and SFA on body and liver fat content, liver histology, and mRNA of enzymes involved in fatty acid metabolism. LDL receptor knockout weaning male mice were fed for 16 wk with diets containing 40% energy as either trans fatty acids (TRANS), PUFA, or SFA. Afterwards, subcutaneous and epididymal fat were weighed and histological markers of nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) were assessed according to the Histological Scoring System for NAFLD. PPARalpha, PPARgamma, microsomal triglyceride transfer protein (MTP), carnitine palmitoyl transferase 1 (CPT-1), and sterol regulatory element binding protein-1c (SREBP-1c) mRNA were measured by quantitative RT-PCR. Food intake was similar in the 3 groups, although mice fed the TRANS diet gained less weight than those receiving the PUFA diet. Compared with the PUFA- and SFA-fed mice, TRANS-fed mice had greater plasma total cholesterol (TC) and triglyceride (TG) concentrations, less epididymal and subcutaneous fat, larger livers with nonalcoholic steatohepatitis (NASH)-like lesions, and greater liver TC and TG concentrations. Macrosteatosis in TRANS-fed mice was associated with a higher homeostasis model assessment of insulin resistance (HOMA(IR)) index and upregulated mRNA related to hepatic fatty acid synthesis (SREBP-1c and PPARgamma) and to downregulated MTP mRNA. Diet consumption did not alter hepatic mRNA related to fatty acid oxidation (PPARalpha and CPT-1). In conclusion, compared with PUFA- and SFA-fed mice, TRANS-fed mice had less adiposity, impaired glucose tolerance characterized by greater HOMA(IR) index, and NASH-like lesions due to greater hepatic lipogenesis. These results demonstrate the role of trans fatty acid intake on the development of key features of metabolic syndrome.

Lipotoxicity in the liver

“…Nevertheless, dietary intake of high TFAs increases liver weight and hepatic triglyceride content, and causes deleterious alterations in serum cholesterol levels in rats [33] . TFAs have been shown to be a primary factor responsible for the development of NAFLD in an animal model of American lifestyle induced obesity syndrome either with [34] or without inclusion of high fructose corn syrup [35,36] in the diet. Increased hepatic lipid peroxidation as an indicator of oxidative stress has also been demonstrated in the livers of high TFA-fed rats, and it might underlie the development of NAFLD [37] .…”

Efeito das gorduras interesterificadas sobre o desenvolvimento da lesão aterosclerótica em camundongos knockout para o receptor de LDL

“…Efeitos semelhantes sobre a lipogênese hepática foram demonstrados nesse mesmo modelo animal mediante consumo de dieta hiperlipídica (40% das calorias diárias) (Machado et al, 2010), mas um evento agravante foi a redução dos transcritos da MTTP, sugerindo menor capacidade do fígado em exportar triglicérides. Esse fato induziu o desenvolvimento de lesões compatíveis com esteato-hepatite não alcoólica (NASH), condição fortemente relacionada com o aumento do risco de doença cardiovascular (Sookoian & Pirola, 2008).…”

“…(Figuras 8 e 9). Este aumento das concentrações plasmáticas de colesterol total e triglicérides pode ser atribuído à maior síntese e secreção de apoB, bem como à ativação de vias lipogênicas no fígado (Bassett et al, 2009;Machado et al, 2010). Uma meta-análise envolvendo 38 estudos clínicos controlados demonstrou que o consumo de ácidos graxos trans estava associado ao aumento das concentrações plasmáticas de LDL e, além disso, tinha um efeito adverso adicional por reduzir as concentrações plasmáticas de HDL (Mensink et al, 2003).…”

Efeito do consumo isocalórico da ração hiperlipídica e da administração da erva-mate (Ilex paraguariensis) sobre a expressão de proteínas envolvidas na via de sinalização da insulina no músculo sóleo de ratos Wistar

“…Em geral, animais alimentados com ração rica em ácidos graxos saturados apresentam perfil hiperlipidêmico (MACHADO et al, 2010 Os ácidos clorogênico e cafeico são capazes de reduzir a biossíntese de colesterol em culturas de hepatócitos e em fígados de ratos hipercolesterolêmicos, por meio da redução da atividade da HMG-Coa redutase (3-hidróxi-3-metilglutaril-coenzima A) (GEBHARDT, 1998;CHO et al, 2010;KARTHIKESAN et al, 2010).…”

“…O SLGT-1 é o principal co-transportador de glicose no intestino delgado e sua expressão gênica pode ser regulada pela quantidade de carboidratos e de íons de sódio, além de compostos fenólicos como catequinas presentes no lúmen intestinal que são capazes de interagir com esse co-transportador (FERRARIS, 2001). Em geral, animais alimentados com ração rica em ácidos graxos saturados apresentam perfil hiperlipidêmico (MACHADO et al, 2010 Os ácidos clorogênico e cafeico são capazes de reduzir a biossíntese de colesterol em culturas de hepatócitos e em fígados de ratos hipercolesterolêmicos, por meio da redução da atividade da HMG-Coa redutase (3-hidróxi-3-metilglutaril-coenzima A) (GEBHARDT, 1998;CHO et al, 2010;KARTHIKESAN et al, 2010).As saponinas que também estão presentes na EM parecem atuar no metabolismo do colesterol e, tardiamente, interferem na absorção intestinal por meio da inibição da atividade da lipase pancreática (HAN et al, 2002;MARTINS et al, 2009 (EGAWA et al, 2011).Um dos motivos relacionados à diversidade dos efeitos da administração do EM se refere à absorção dos compostos bioativos presentes no chá mate.Sabe-se que os ácidos clorogênico e cafeico são absorvidos em humanos (OLTHOF et al, 2001) e em roedores (AZUMA et al, 2000). Estudos com animais têm demonstrado que na infusão gástrica de ácido clorogênico isolado (5-CQA) somente uma parte é absorvida intacta no estômago (LAFAY et al, 2006).…”