A cooperação entre empresas e universidades facilita a produção de conhecimento e a sua transformação em novas tecnologias produtivas, contribuindo para a competitividade empresarial e dos espaços regionais em um mundo globalizado. Em virtude da relevância do assunto, desenvolveu-se este artigo com o objetivo de identifi car a prática das relações entre o governo, as universidades e as empresas cearenses no tocante à inovação tecnológica. A metodologia da pesquisa é de natureza qualitativa, com caráter exploratório e qualitativo. Os dados foram coletados através da pesquisa documental e de entrevistas com atores representativos da inovação do Estado, selecionados por conveniência e acessibilidade. As informações foram tratadas pela análise de conteúdo, revelando que existem diferenças entre universidades e empresas quanto aos motivos para a produção de conhecimento, prazos de execução de projetos e fi nalidade do conhecimento pesquisado. Contudo, os ganhos potenciais associados à cooperação para as partes envolvidas e para o Estado criam oportunidades reais para o desenvolvimento da relação entre esses agentes. Porém, existe a necessidade do Governo exercer um papel mais efetivo na articulação desses atores, defi nir claramente os setores estratégicos para inovação, promover a Lei de Inovação no Ceará e adotar outras medidas específi cas identifi cadas para o incentivo à inovação.