Influence of Human Rotavirus Vaccine in Hospitalizations for Gastroenteritis in Children in Brazil

Abstract

Objectives: to describe and analyze the influence of human rotavirus vaccine on hospitalizations for gastroenteritis in children under 5 years of age, in Brazil, 2001 to 2018 (pre- and post-vaccination period). Method: this is a retrospective, descriptive ecological study, combining the description of a time series from 2001 to 2018 and collected in the months August 2019 to Janaury 2020. The data were obtained from a secondary source. To analyze the effect of different variables, multiple models of mathematical evaluations were used (accumulated growth rate, geometric growth rate; standard deviation, mean, variance and simple linear regression). The level of significance was set at 5% (p <0.05). Results: there was a reduction in hospitalizations related to gastroenteritis in children under 5 years old, when comparing the pre- and post-vaccination periods. This reduction occurred in all Brazilian regions. Conclusion: after the implementation of human rotavirus vaccine, there was a significant reduction in hospitalizations of children under 5 years.

A evolução das coberturas vacinais brasileiras e os impactos provocados pela pandemia de Covid-19 nas metas de imunização

“…Da mesma forma, vacinas como Rotavírus e Febre Amarela, embora o presente estudo tenha demonstrado estabilidade e aumento das coberturas, respectivamente, mantiveram-se como os imunobiológicos com coberturas abaixo do esperado para praticamente toda a série histórica. Desde a implantação do imunizante do Rotavírus, em 2006, as taxas de cobertura vacinal vinham aumentando ao longo dos anos, entretanto, a meta de cobertura de 90% apenas foi atingida nos anos de 2013, 2014 e 2015 (Gomes et al, 2021). Isso vai ao encontro dos resultados evidenciados neste estudo, pois apesar da estabilidade das coberturas, observa-se que a vacina contra o Rotavírus ainda passa por dificuldades para atingir plena cobertura.…”

“…Isso vai ao encontro dos resultados evidenciados neste estudo, pois apesar da estabilidade das coberturas, observa-se que a vacina contra o Rotavírus ainda passa por dificuldades para atingir plena cobertura. Como hipóteses para essa barreira pode-se apontar a resistência familiar às vacinas, o medo de reações adversas, a falta de oportunização dos serviços de saúde para vacinação e a insegurança na administração concomitante de um quantitativo elevado de vacinas no período ideal de imunização para o Rotavírus (Wesp, et al, 2018), já que a mesma deve ser administrada em uma faixa-etária específica e que, ao ser perdida, impossibilita a imunização (Gomes et al, 2021).…”