As Infecções Hospitalares (IH) causam um alto impacto nos indicadores de morbimortalidade, aumentam o período de internação e elevam os custos para o governo. O presente estudo analisou o perfil das infecções hospitalares de um Hospital Universitário. Trata-se de um estudo observacional, retrospectivo e descritivo com uma abordagem quantitativa, cuja fonte dos dados foi o relatório bienal do Sistema de Controle de Infecção Hospitalar durante os anos de 2016 e 2017. Foram calculadas a taxa geral de IH, a porcentagem de Infecções de Sítio Cirúrgico (ISC), a densidade de incidência (DI) das infecções de pneumonia associada a ventilação mecânica (PAV), das Infecções do Trato Urinário (ITU) e das Infecções Primária da Corrente Sanguínea (IPCS). Foi observado uma taxa geral de IH nos anos 2016 e 2017 que variou entre 5 e 11,8%. A taxa de ISC, no ano de 2016, teve uma média de 2,5%, porém, percebe-se um aumento considerável em 2017, com uma taxa máxima de 5,9%. Para a PAV, a DI durante o ano de 2016 variou entre 12,9% a 68,8%, já em 2017, a variação foi entre 23,1 e 90%. Em relação a ITU, em 2016, a DI foi 33%, ao passo que em 2017 foi de 28,3%. Para as IPCS, no ano de 2016 a DI máxima foi 55,8%, enquanto em 2017, foi de 27,2%. Para as IH, a prevenção é uma ferramenta essencial. A sensibilização da equipe de saúde, visitantes e familiares quanto as melhores práticas é fundamental para a redução dos índices das IH.