2008
DOI: 10.7476/9788599662946
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Infâncias perdidas o cotidiano nos internatos-prisão

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“…Com o 1º Código de Menores em 1927, a criança e o adolescente considerado órfão, abandonado ou delinqüente passa a ficar sob a tutela legal do Estado, fazendo com que proteção e controle penal sejam associados de (GALHEIGO, 1996). Com a entrada da intervenção do Estado em assuntos ligados à infância, a partir de 1930, surgem as primeiras instituições para proteção e confinamento de crianças pobres, que culminam com a criação do Serviço de Assistência ao Menor (SAM) em 1941, no Rio de Janeiro; o qual se transformaria, em 1964, sob a égide do governo militar, na Fundação do Bem-Estar do Menor -FUNABEM - (SILVA, 1997;ALTOÉ, 1990).…”
Section: Da Institucionalização Da Criança Pobre Ao Acolhimento Instiunclassified
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“…Com o 1º Código de Menores em 1927, a criança e o adolescente considerado órfão, abandonado ou delinqüente passa a ficar sob a tutela legal do Estado, fazendo com que proteção e controle penal sejam associados de (GALHEIGO, 1996). Com a entrada da intervenção do Estado em assuntos ligados à infância, a partir de 1930, surgem as primeiras instituições para proteção e confinamento de crianças pobres, que culminam com a criação do Serviço de Assistência ao Menor (SAM) em 1941, no Rio de Janeiro; o qual se transformaria, em 1964, sob a égide do governo militar, na Fundação do Bem-Estar do Menor -FUNABEM - (SILVA, 1997;ALTOÉ, 1990).…”
Section: Da Institucionalização Da Criança Pobre Ao Acolhimento Instiunclassified
“…A institucionalização de crianças e adolescentes no Brasil, no entanto, ainda se configura como tema polêmico, considerando a necessidade, por um lado, de se oferecer proteção e acolhimento institucional temporário para os que sofrem grave situação de vulnerabilidade e violência; e por outro, de se desconstruir os processos históricos de asilamento e criminalização da pobreza de crianças e jovens, que tiveram seu ápice durante a ditadura militar (SILVA, 1997;GALHEIGO, 1996;ALTOÉ, 1990). O ECA buscou realizar a distinção entre a medida protetiva de abrigo e o asilamento da criança pobre; entretanto, vinte anos após sua promulgação, muito há por se refletir e construir no sentido de se efetivar melhores alternativas de cuidado substituto.…”
Section: Introductionunclassified
“…Outros estudos (GOFFMAN, 1974;CAMPOS, 1984;ALTOÉ, 1990), por sua vez, procuram desvendar e detalhar os meandros do cotidiano institucional que se consolidam pelos aspectos, tais como: as regras disciplinares, as relações mantidas entre a comunidade e a assistência institucional, as possíveis dominações internas, o papel da instituição na sociedade e, ainda, o processo de constituição de identidade das crianças institucionalizadas. E algumas pesquisas psicológicas (GUIRADO, 1986;BOWLBY, 1990;SPITZ, 1996) se preocupam, predominantemente, com o impacto da institucionalização sobre o desenvolvimento emocional e cognitivo da criança, evidenciando não somente os problemas relacionados às características da instituição, à época, ao motivo e à duração da internação, mas também avaliam os desvios e as perturbações decorrentes da separação mãe-criança.…”
Section: Introductionunclassified
“…A institucionalização traz, assim, uma lógica que tende a não priorizar as necessidades e demandas individuais das crianças, nitidamente priorizando normas e regulações feitas pelos adultos com o intuito de garantir certa ordenação no ambiente e disciplinarização dos comportamentos das crianças. Altoé (2008) faz uma menção a esse contexto como tendo "características importantes que se repetem em quase todo atendimento institucional: a criança é tratada como um objeto, sua individualidade não é respeitada, não é dada importância ao estabelecimento de relações afetivas" (p.27).…”
Section: O Que é O Acolhimento Institucional?unclassified