“…Outros estudos (GOFFMAN, 1974;CAMPOS, 1984;ALTOÉ, 1990), por sua vez, procuram desvendar e detalhar os meandros do cotidiano institucional que se consolidam pelos aspectos, tais como: as regras disciplinares, as relações mantidas entre a comunidade e a assistência institucional, as possíveis dominações internas, o papel da instituição na sociedade e, ainda, o processo de constituição de identidade das crianças institucionalizadas. E algumas pesquisas psicológicas (GUIRADO, 1986;BOWLBY, 1990;SPITZ, 1996) se preocupam, predominantemente, com o impacto da institucionalização sobre o desenvolvimento emocional e cognitivo da criança, evidenciando não somente os problemas relacionados às características da instituição, à época, ao motivo e à duração da internação, mas também avaliam os desvios e as perturbações decorrentes da separação mãe-criança.…”