2021
DOI: 10.1590/2526-8910.ctoen2116
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Infâncias, crianças e travessias: em que barcos navegamos?

Abstract: Resumo O ano de 2020 foi marcado por um cenário mundial em que a pandemia da Covid-19 e suas consequências trouxeram diversas questões sociais à tona, envolvendo a desigualdade social, a invisibilidade e o silenciamento de parcela significativa da população, tal como a amplitude de suas potências, principalmente no que tange à vida das crianças. O diálogo sobre a pluralidade das infâncias e das crianças, bem como das vulnerabilidades e dos modos de agir frente à Covid-19, tem permeado diversas discussões em di… Show more

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“…Parece ainda mais relevante pensar estratégias de cuidado específicas para crianças pequenas no tempo pós-pandemia. Diversos autores (24)(25)(26) destacaram que deve haver nas pesquisas que se relacionam com a pandemia um debate sobre a pluralidade das infâncias e as desiguais condições impostas pelas medidas restritivas. As condições de confinamento, o adoecimento ou a disponibilidade de companhias afetivas e de cuidadores profissionalizados não atingem as crianças de modos iguais: há uma diferenciação social das crianças, que marca a pluralidade da experiência das infâncias e que ressoa nas possibilidades de constituição psíquica, nos sofrimentos psíquicos e nas vivências subjetivas.…”
Section: Os Bebês E Os Supostos Diagnósticosunclassified
“…Parece ainda mais relevante pensar estratégias de cuidado específicas para crianças pequenas no tempo pós-pandemia. Diversos autores (24)(25)(26) destacaram que deve haver nas pesquisas que se relacionam com a pandemia um debate sobre a pluralidade das infâncias e as desiguais condições impostas pelas medidas restritivas. As condições de confinamento, o adoecimento ou a disponibilidade de companhias afetivas e de cuidadores profissionalizados não atingem as crianças de modos iguais: há uma diferenciação social das crianças, que marca a pluralidade da experiência das infâncias e que ressoa nas possibilidades de constituição psíquica, nos sofrimentos psíquicos e nas vivências subjetivas.…”
Section: Os Bebês E Os Supostos Diagnósticosunclassified
“…Sua autora comenta que a criança, em sua constitutiva existência, faz parte da sociedade, das mudanças políticas, sociais, dos movimentos catastróficos, entre outros; porém, ela é sempre colocada em uma realidade paralela da qual é vivenciada. Diante disso, percebe-se que as crianças não são sujeitos imaginários de seu tempo, mas sim sujeitos reais, fato que fundamenta sua identidade de cidadão a partir do coletivo em sociedade (PASTORE, 2021). Portanto, considerar as crianças como sujeitas de si mesmas significa entender suas dimensões sociais e psíquicas, fato que, consequentemente, enseja o respeito e acolhimento de suas manifestações do processo de luto, os quais são enfrentados durante o período restritivo de isolamento social.…”
Section: -60unclassified
“…Para Pastore (2021), abordar infâncias e crianças na terapia ocupacional é dialogar com suas histórias, contextos, culturas, questões socioeconômicas, raciais, de gênero e geracional. Na direção de uma abordagem às crianças, compreendendo-as enquanto atores sociais (Moreira & Macedo, 2009), a prática buscou essa perspectiva para legitimar sua participação na sociedade diante da pandemia.…”
Section: Análise Crítica Da Práticaunclassified