“…A abertura das escolas nos finais de semana mostra um impacto positivo e significante na redução das violências internas à escola, no que tange à esfera pessoal e escolar cometidas, em geral, por pessoas pertencentes à escola.Por outro lado, o programa traz a violência externa para a escola ao mostrar um significativo aumento da percepção dos diretores em relação à violência juvenil.Acredita-se que o aumento de ações de gangues foi estimulado devido à abertura ter se tornado um ambiente de ponto de encontro dos adolescentes e jovens, atraindo a atenção das gangues. Assim, a percepção dos diretores sobre tráfico e ação de gangues mostra maior interação entre os ambientes externos e internos da escola.Nesse sentido,Bartz, Quartieri e Freitas (2017) analisaram a indisciplina e violência escolar para o estado do Rio Grande do Sul e constataram que as escolas piores colocadas nos rankings são, na sua maioria, pertencentes à região metropolitana de Porto Alegre. Segundo os autores, um fator que pode justificar esse resultado é a violência urbana que os municípios dessa região presenciam.…”