Indirect utility, justice, and equality in the political thought of David Hume

Yellin, Mark E.

doi:10.1080/08913810008443565

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“…A interpretação de Mark Yellin (2000) foi a que trouxe a contribuição mais importante para uma reconstrução interpretativa de um princípio para possíveis arranjos redistributivos justos na teoria da justiça de Hume até agora. A tese interpretativa de Yellin sustenta que um possível arranjo redistributivo em Hume seria melhor explicado pela noção de "utilidade indireta", em que Yellin (2000, p. 375) se refere simplesmente à propriedade de coisas, tais como "virtudes, práticas, e instituições", de tender a "ter consequências geralmente benéficas no longo prazo, mesmo que possam não ser imediatamente benéficas".…”

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Justiça Distributiva, Desigualdades Sociais e Utilitarismo em Hume

Fior Mota de Andrade

2023

Veritas

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Neste artigo, pretendo desafiar duas teses que compõem a interpretação padrão da teoria de justiça social de Hume. Primeiro, que esse entendimento não oferece recursos conceituais sufi cientes para se esboçar uma teoria de justiça distributiva e, segundo, que essa teoria é, em princípio, indiferente a ocasionais arranjos sociais fortemente desiguais. Contrariamente, proponho aqui um esboço para uma possível teoria de justiça distributiva em Hume. Argumento, com base em evidência textual, que Hume aborda sistematicamente questões como a distribuição inicial, mudanças na ordem distributiva e, finalmente, ocasionais arranjos redistributivos à luz de princípios que combinam associações imaginativas, considerações de interesse público e intuições utilitaristas.

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“…Em vez disso, uma redistribuição social deve visar este objetivo apenas na medida do possível. E esta é uma intuição fundamentalmente consequencialista (YELLIN, 2000).…”

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